Última alteração: 23-10-2017
Resumo
O trabalho visa explorar as possibilidades concretas da implementação de uma Pedagogia Crítica, proposta por Michel Foucault, que para este trabalho dialoga com a Pedagogia Libertadora e Transgressora, proposta por bell hooks, e uma Pedagogia Subversiva/Queer proposta por Guacira Lopes Louro. Estas três formas pedagógicas têm como característica central articular as individualidades de sujeitos para que desenvolvam suas próprias potencialidades e aspirações de acordo com suas experiências de vida. Partindo de lugares subalternizados estas/e intelectuais propõem praticas educativas e formatos de ensino e instituições educativas dialogáveis e de certa forma possíveis. Portanto, este trabalho aponta os desafios e possibilidades da implementação por meio das teorias de Formulação de Agenda (agenda-settings). As conclusões parciais me levam a defender que a implementação de uma Pedagogia Crítica não encontra espaços nas agendas institucionais que operem de forma top-down, ou seja, políticas que saiam da esfera Federal ou da União, mas encontra subsídios nos chamados focos de resistência, localizados e exercidos em práticas de micropoderes.