Diariamente são expostas nas mídias situações de injúria racial e racismo estrutural, demostrando que, mesmo depois de anos da abolição da escravidão no Brasil, o negro, segue sofrendo violações de direitos. A povo negro não usa mais algemas nos braços, mas a invisibilidade, a exclusão, a dificuldade de acesso a direitos essenciais, como saúde, educação e tantos outros, os aprisionam e os subalternam, sendo necessárias legislações e políticas públicas para suprir tais necessidades e privações que esse grupo étnico está sujeito. Dentro do eixo 2: Diversidade e Inclusão na EPT, do papel da escola na inclusão dentro da perspectiva da diversidade, das concepções de Educação Inclusiva e Diversidade Cultural, esta pesquisa resgata a minha própria trajetória como mestranda, negra e cotista, que se desafia a ocupar seu espaço. Dela surge a problemática: Quais leis e ações afirmativas legitimam os direitos e acesso dos alunos negros do IFFar? Trata-se de uma pesquisa qualitativa, seguindo os procedimentos de uma pesquisa bibliográfica e documental, com o intuito de identificar o quantitativo de alunos negros matriculados nesta instituição. A revisão da literatura terá fundamentação teórica sobre os conceitos: Racismo, EPT e Leis 10.639/03 e 11.645/08 com aporte teórico dos autores, ALMEIDA, DOMINGUES, MOURA E MUNANGA, trazendo uma reflexão sobre a representatividade de alunos negros no IFFar e sobre a s leis que legitimam o acesso e direitos desse alunos. Palavras-chave: Racismo. EPT. Ações Afirmativas.