A educação foi imensamente afetada pela Pandemia da COVID-19, em que as escolas precisaram reorganizar e replanejar suas atividades pedagógicas, adotando o Ensino Remoto Emergencial (ERE). Esta situção, gerou inúmeros desafios para os atores envolvidos no processo educacional, dentre eles, os estudantes, que sofreram com a falta de equipamentos eletrônicos e a internet de qualidade para acessar as aulas, além de sofreram impactos emocionais e psicológicos nesse período. Logo, o ensino pós-pandemia não será o mesmo e as instituições escolares, dentre elas a Educação Profissional e Tecnológica, precisam considerar as situações e experiências vividas por seus alunos, e diante disso, promover ações pedagógicas que visem uma educação igualitária e inclusiva podem ser uma possibilidade de superar esses desafios. Diante disso, o objetivo do presente trabalho foi relatar as experiências vividas da voluntária em química no projeto “Apoio Pedagógico no CTISM: ações de inclusão e sucesso escolar”, do Colégio Técnico Industrial de Santa Maria (CTISM), a fim de demonstrar os desafios encontrados no ensino pós-pandemia e as potencialidades que esse projeto pode proporcionar aos discentes do Ensino Médio Integrado (EMI) e como consequência superar as barreiras vivenciadas durante o ERE e contribuir com a concretização dos objetivos do EMI e do CTISM. Além do mais, o trabalho buscou relatar o olhar da docente da disciplina de Química do colégio, com o intuito de manifestar suas percepções e considerações sobre o ensino no pós-pandemia e sua visão sobre o Apoio Pedagógico no processo de aprendizagem dos alunos. À vista disso, o estudo constatou que o projeto ao proporcionar ações pedagógicas inclusivas e igualitárias e um ambiente acolhedor e agradável aos discentes, apresenta potencial para enfrentar/superar os desafios vivenciados durante o ERE e contribuir com os objetivos do EMI e do CTISM.