A adolescência é a fase das descobertas e é um marco na vida de todos: a transição da infância para a fase adulta. Hábitos diferentes começam a surgir e um deles está cada vez mais fazendo parte da vida dos jovens: a bebida energética. Seu objetivo é estimular o metabolismo e fornecer energia através da ingestão. Por não conter álcool, tem entrado com frequência nos lares, sem qualquer preocupação com seus possíveis danos ao organismo. A ideia do trabalho surgiu em uma conversa com os participantes do grupo na aula de Língua Portuguesa no ano letivo corrente sobre os efeitos colaterais que perceberam após consumir o energético. Os estudantes relataram que sentiram leves tonturas, aceleração dos batimentos cardíacos, pressão baixa, dores de cabeça e respiração ofegante. Decidiu-se, então, estudar mais sobre o energético, composição, efeitos ao organismo e, principalmente, sobre o consumo entre os alunos do sétimo ao nono ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Visconde de Mauá, de Portão-RS. Além de leituras em sites confiáveis, elaborou-se uma pesquisa que foi aplicada com 105 estudantes público-alvo e, posteriormente, uma pesquisa distinta para seus responsáveis responderem. Os dados coletados foram analisados para apresentar nas turmas envolvidas e, a partir deles, foi possível observar que a maioria dos entrevistados da escola já consumiu energético e que a família teve muita influência para que isso ocorresse. Também foi observado que a maioria não sabe quais são os danos que o consumo excessivo de energético pode acarretar ao organismo. Acredita-se na importância dessa pesquisa, primeiramente, porque os resultados podem alertar os estudantes e seus familiares sobre possíveis riscos à saúde que o energético pode causar e, em seguida, ressaltar que o energético não é consumido sozinho, ele acaba sendo utilizado com bebida alcoólica, o que o transforma em um grande inimigo da saúde.