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Constituição das incubadoras tecnológicas no IFRS: análise das dificuldades e oportunidades encontradas no campus Viamão
Maurício Baum Sperling, Amanda Rodrigues Dieter, Josiane Roberta Krebs (Orientadora)

Última alteração: 07-10-2019

Resumo


Diante do atual cenário mundial, em busca de alternativas sustentáveis e que possam colaborar para o desenvolvimento regional dos locais onde estão inseridos, o IFRS passa por uma fase de implantação de Incubadoras de Base social e tecnológica em diversos campi. Atualmente, a instituição conta com Incubadoras nos Campi: Caxias do Sul, Farroupilha, Osório, Porto Alegre, Restinga e Viamão. Essas incubadoras fazem parte de uma política de apoio a ideias empreendedoras  e tem como objetivo em comum a inserção de empreendimentos com potencial de inovação no mercado. Tendo em vista que a maioria das Incubadoras estão na fase de implantação e consolidação, com exceção da IEBT (Incubadora de Empresas de Base Tecnológica) do Campus Porto Alegre, que iniciou suas atividades em 2017, existem perspectivas de uniformizar os processos e ampliar a participação no desenvolvimento regional, de forma sustentável. Como principal ambiente de estudo a incubadora do Campus Viamão, é possível notar que todos processos relativos à incubação ainda estão em fases mais burocráticas, como por exemplo, a criação de regimentos internos e contratos de pré-Incubação, que não possuem modelo pré-estabelecido. Ainda, a demanda de servidores para dar o auxílio a esses empreendimentos,  que muitas vezes não possuem envolvimento com atividades de pesquisa e extensão, torna o ato de consolidação de uma incubadora um grande desafio, tanto para os que participam, sejam estes bolsistas, voluntários ou servidores atuantes nas atividades, quanto para os próprios responsáveis pelos empreendimentos a serem incubados. Em análise crítica da atual situação da Incubadora do Campus Viamão, nota-se que a padronização institucional de arquivos para guia das atividades das Incubadoras se faz necessária para que seja possível a criação e manutenção dos documentos das mesmas, de forma a permitir, e em uma visão ampla, garantir que ideias sejam mantidas. Dessa forma, é possível que exista um incentivo à criação de mais Incubadoras nos Campi do IFRS, e um consequente auxílio no desenvolvimento regional. Cada região onde há um Campi do IFRS possui uma demanda específica de Incubação de empreendimentos, e as Incubadoras desses campi buscam justamente isso: conciliar os ideais de sustentabilidade e autogestão de forma a poder trazer o desenvolvimento sustentável. Em relação às possibilidades que a Incubadora proporciona, há uma grande oportunidade de desenvolvimento do Campus Viamão e também um desenvolvimento regional no município, trazendo acréscimos na sustentabilidade a partir de propostas que se encaixam bem no modelo sustentável de gerenciamento empresarial de companhias de pequeno e médio porte e cooperativas, ainda em desenvolvimento. Isso é de extrema importância para a amplificação dos empreendimentos da Incubadora em Viamão, e possivelmente no IFRS.

Palavras-chave


Incubadoras; Sustentabilidade; Inovação

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