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Uma breve análise dos sintomas da depressão em alunos de uma escola pública de ensino fundamental de Porto Alegre
Vitoria Gabrielle Barbosa de Moraes, Brenda Carol Escobar de Oliveira, Marta Flôres Gomes, Brayan de Souza Azalinos, Larissa Lanzini Batista, Gabriel Barbosa Rocha, Anderson Rian dos Santos, Maria Luísa Dos Santos Felipe, Ruan Willian Alves Pacheco, Fancy Jardim Borges (Orientadora), André Dorneles Pares (Coorientador)

Última alteração: 07-10-2019

Resumo


A depressão tem sido considerada por especialistas como o “mal do século”, de acordo com dados da OMS, a quantidade de casos de depressão cresceu 18% em dez anos. Em nossa escola, os casos de jovens que sofrem com a doença e procuram o SOE (Serviço de Orientação Educacional) também cresceu nos últimos anos. Temos visto nossos colegas demonstrando sintomas de profunda melancolia e apatia,que sabemos, podem levar a comportamentos mais radicais. Nesse sentido, nossa preocupação é a de entender como nossos colegas se sentem com relação a si próprios e como lidam com sentimentos confusos dentro de si. Analisar como alguns alunos do 3º ciclo da nossa escola se sentem com relação a alguns sintomas de depressão e como os mesmos lidam com tais sintomas. Para realizar essa análise, primeiramente pesquisamos na internet os sintomas mais comuns da depressão e a relação desses sintomas com jovens e adolescentes. A partir disso elaboramos nove perguntas objetivas sobre situações que podem já ter sido vivenciadas pelos nossos colegas, por exemplo “Já se sentiu sozinho mesmo tendo muitas pessoas ao seu redor”, além de uma pergunta dissertativa sobre o que o aluno faria se sentisse que está com depressão. De posse de uma ficha com todas as perguntas, visitamos as outras turmas e entregamos para cada aluno o questionário que elaboramos. Ao todo, noventa alunos, do sexto ao nono ano e com idades entre 11 e 16 anos responderam nossa pesquisa. Nossa opção pela pesquisa quantitativa se deu porque a intenção foi de analisar o maior número de respostas e as relacionar com sintomas destacados pela Organização Pan-AmericaNA da Saúde (OPAS). A partir desse questionário,  possível destacar que a 80% dos entrevistados têm sentimentos conflituosos como solidão e sentimento de invisibilidade frente a outras pessoas. Mas o dado mais preocupante é que 40% desses jovens já sentiu vontade de se ferir de propósito, algo perceptível quando vemos as marcas nos braços de alguns. Dentre as soluções para isso, elencadas pelos entrevistados, destaca-se que metade deles respondeu que se caso soubesse que se encontra nessa situação “procuraria ficar feliz”. Com esse trabalho podemos perceber que alguns sintomas da depressão já fazem parte da vida dos jovens da nossa escola, e que podemos cuidar para não menosprezar a pessoa que se sente em depressão para que a situação da pessoa não se agrave. para que Nossa pesquisa não pretende ter um fim em si mesma, a partir dela pretendemos construir na escola um projeto de escuta e acolhida dos alunos que se sentem mal sentimentalmente, ou que estejam em depressão. Entendemos que a escola pode ser incentivadora de atitudes positivas para que os alunos com depressão se sintam melhor e consigam sair dessa situação.

Palavras-chave


Depressão; jovens; escola pública

Referências


https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5635:folha-informativa-depressao&Itemid=1095

https://emais.estadao.com.br/noticias/bem-estar,depressao-sera-a-doenca-mental-mais-incapacitantes-do-mundo-ate-2020,70002542030



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