Este trabalho faz parte do projeto de ensino “Cine Diversidade: reflexão e debate sobre questões de gênero, diversidade sexual e diversidade étnico-racial”, no qual são desenvolvidas sessões de exibição de produções audiovisuais que abordam temas relacionados ao  machismo, homofobia e racismo, proporcionando espaços para debates e reflexões sobre os mesmos. Como parte da sociedade, o ambiente escolar possibilita o contato com as diferenças que existem, mas que muitas vezes são invisibilizadas em detrimento de padronizações naturalizadas. Por isso é importante pensar a escola como um espaço de diálogo que permite reflexões e discussões sobre os temas propostos junto com a comunidade escolar. O trabalho aqui proposto consiste na apresentação e análise do documentário “Precisamos falar com os homens? Uma jornada pela igualdade de gênero” com direção e roteiro de Ian Leite e Luiza de Castro; para, a partir dessa análise, refletir sobre alguns aspectos relacionados à masculinidade tóxica, junto aos participantes da oficina. O documentário procura aproximar os homens desse tema tão relevante, com o objetivo de mostrar que a igualdade de gênero impacta a todos e todas e que, portanto, proporciona benefícios à sociedade. Além disso, também aborda como se formam, se sustentam e de que modo podemos desconstruir os estereótipos de gênero nocivos, que se perpetuam no cenário atual. Após a exibição, será aberto espaço para discussão em que os participantes serão provocados à reflexão sobre o assunto tratado no documentário, proporcionando reflexões sobre o quanto e como a padronização da masculinidade afeta nosso convívio em sociedade. Os resultados esperados através da apresentação deste trabalho são: gerar reflexão do público sobre o quanto a masculinidade tóxica afeta a todos e todas. E, também, refletir sobre os padrões de masculinidade impostos pela sociedade  e sobre a invisibilização dos sentimentos masculinos. A oficina será realizada no turno da tarde, com duração de aproximadamente 2 horas e 30 minutos. Será aberta ao público em geral (estudantes, servidores e comunidade externa) sem limite de vagas e necessitará de: espaço adequado para a exibição do documentário (condições de controle da luminosidade e audição), computador com conectividade para caixa de som, caixa de som, datashow, colchonetes (se possível).