Portal de Eventos do IFRS, IX Mostra Científica

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Tecnologia Assisitva
Josi Cristina Schwarz, Gisele Fraga Nascimento (Orientadora)

Última alteração: 04-10-2019

Resumo


Num sentido extenso podemos perceber que a evolução tecnológica caminha na direção de tornar a vida mais fácil. Sem nos apercebermos utilizamos constantemente ferramentas que foram especialmente desenvolvidas para favorecer e simplificar as atividades do cotidiano, como os talheres, canetas, computadores, controle remoto, automóveis, telefones celulares, relógio, enfim, uma interminável lista de recursos, que já estão assimilados à nossa rotina e, num senso geral, “são instrumentos que facilitam nosso desempenho em funções pretendidas”. A inclusão de estudantes com necessidades educacionais específicas requer atenção e comprometimento dos envolvidos. Possuímos uma parceria com o CTA do Campus Bento Gonçalves que sempre estão a disposição dos Campus que necessitam de materiais. O CTA já nos forneceu: 01 teclado (colmeia); 02 mouses adaptados; 02 acionadores; E o colega Leandro Kafer Godoi do Campus Veranópolis nos conseguiu uma doação de uma bola com guizos para nosso aluno cego Guilherme com uma empresa da cidade. Em especial, em 2018, o campus recebeu estudantes com particularidades não vivenciadas até então, o que torna mais desafiadora a ação cotidiana, bem como com as especificidades de cada demanda, se faz necessário um acompanhamento e um olhar mais próximo, bem como mais pessoas atuando nessas situações para que a relação ensino-aprendizagem dos envolvidos flua da melhor maneira possível. Nosso objetivo na Escola Tristão Sucupira Vianna é proporcionar às crianças e jovens da escola uma maior independência, qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação da comunicação, mobilidade, controle do seu ambiente, habilidades de seu aprendizado, trabalho e integração com a família, amigos e sociedade, utilizando meios digitais e tecnologias assistivas agregadas às atividades pedagógicas desenvolvidas em sala de aula, sendo que a Escola possui 120 alunos dos 06 aos 21 anos e atendemos 80 destes alunos. A escola atende as seguintes necessidades: Deficientes Intelectuais; Deficientes Físicos; Paralisados Cerebrais; Autistas; Síndrome de Down; Todos os tipos de transtornos; Nosso objetivo em nosso campus é manter e ampliar as atividades que contribuam para o ingresso e permanência das pessoas com deficiência nos espaços do campus Restinga. Atuar junto ao Napne, para dar monitoria aos estudantes com necessidades educacionais, dando suporte e encaminhamento em suas demandas. Apoiar os professores quanto a situações pedagógicas nas aulas, para que as mesmas sejam profícuas e proporcionem o ensino-aprendizagem para as partes envolvidas. Auxiliar nas atividades relacionadas ao Napne. Confeccionar materiais que os professores necessitarem. Serão realizadas reuniões mensais com os membros do projeto, NAPNE e bolsistas, para planejamento das atividades conforme a demanda de servidores. Acompanhamento dos alunos com necessidades educacionais específicas nos espaços escolares para testagem de materiais conforme a situação. Desenvolvimento de produtos de tecnologia assistiva e a realização de oficinas com os envolvidos para uso destes produtos. Até agora, através da parceria entre a escola e o projeto, foram alcançados os seguintes objetivos: Encaminhamento de dois alunos para o ensino regular; Conclusão dos estudos por três alunos; Alunos com autonomia para utilizar transporte público e andar na rua sozinha; Inserção de um aluno no mercado de trabalho; este ano mais um aluno concluirá seus estudos; E em nosso campus foram alcançados os seguintes objetivos: Boas notas nas cadeiras; Professores satisfeitos com o apoio do Napne e do projeto; Alunos satisfeitos com o curso e o campus. Concluímos que a Tecnologia Assistiva auxilia de forma significativa no processo de ensino aprendizagem dos sujeitos com características específicas e consequentemente integrá-los no convívio social, pois, tivemos os seguintes avanços na Escola Tristão: Alunos que concluíram seus estudos; Alunos com independência; Colaboramos para que alunos fossem para uma escola regular; Em nosso campus: Alunos com independência; Todos os alunos que assistimos tiveram um bom desempenho no primeiro semestre, com uma boa avaliação de seus professores; BERSCH, Rita. Introdução à tecnologia assistiva. Porto Alegre: CEDI (Centro Especializado em Desenvolvimento Infantil), 2008. PIAGET, Jean. A equilibração das estruturas cognitivas. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. CAPOVILLA, Fernando C. Pesquisa e desenvolvimento de recursos tecnológicos para educação especial: boas novas para pesquisadores, clínicos, professores, pais e alunos. Boletim Educação / UNESP, n.1, 1997. GALVÃO FILHO, T. Favorecendo práticas pedagógicas inclusivas por meio da Tecnologia Assistiva. In: NUNES, L. R. O. P.; PELOSI, M. B.; WALTER, C. C. F. (orgs.).COOK, A.M. & HUSSEY, S. M. (1995) Assistive Technologies: Principles and Practices. St. Louis, Missouri. Mosby - Year Book, Inc. Compartilhando experiências: ampliando a comunicação alternativa. Marília: ABPEE, p. 71-82, 2011.

 


 

Palavras-chave: Tecnologia assistiva; Educação; Inclusão.





Palavras-chave


Tecnologia assistiva; Educação; Inclusão.

Referências


BERSCH, Rita. Introdução à tecnologia assistiva. Porto Alegre: CEDI (Centro Especializado em Desenvolvimento Infantil), 2008. PIAGET, Jean. A equilibração das estruturas cognitivas. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. CAPOVILLA, Fernando C. Pesquisa e desenvolvimento de recursos tecnológicos para educação especial: boas novas para pesquisadores, clínicos, professores, pais e alunos. Boletim Educação / UNESP, n.1, 1997. GALVÃO FILHO, T. Favorecendo práticas pedagógicas inclusivas por meio da Tecnologia Assistiva. In: NUNES, L. R. O. P.; PELOSI, M. B.; WALTER, C. C. F. (orgs.).COOK, A.M. & HUSSEY, S. M. (1995) Assistive Technologies: Principles and Practices. St. Louis, Missouri. Mosby - Year Book, Inc. Compartilhando experiências: ampliando a comunicação alternativa. Marília: ABPEE, p. 71-82, 2011.



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