Esse projeto que está em fase inicial integra o Trabalho de Conclusão do Curso Técnico em Lazer do Campus Restinga do Instituto Federal do Rio Grane do Sul (IFRS) e visa a criação de um espaço físico para escuta e reflexão sobre o que pode se considerar como música ou não. Tendo em vista que o possível preconceito musical percebido entre os alunos e servidores deste campus nasceu a ideia de criar uma instalação sonora dentro de uma cabine personalizada para isolar o som acusticamente onde irei provocar os participantes através de sons para que eles possam refletir sobre o assunto. Cada voluntário irá receber uma breve explicação sobre do que se trata a atividade e qual o intuito deste projeto, a atividade dura um minuto e durante esse tempo é recomendado que o colaborador se mantenha em silêncio e de olhos fechados para otimizar a experiência, após o término de escuta, o participante deverá resumir sua experiência em apenas uma palavra que deverá ser escrita em um papel que será armazenado em uma mesa para que que o voluntário se sinta mais a vontade de escrever o que sentiu. Este projeto é destinado ao público em geral para que as opiniões coletadas sejam ainda mais distintas podendo também fazer com que servidores e alunos tenham um convívio melhor com as chances de evitar discussões sobre os estilos musicais das músicas que tocam nas áreas de convivência do campus. O objetivo deste trabalho é fazer com que os participantes reflitam que não há motivos para criar estereótipos sobre as pessoas e nem mesmo pelos distintos estilos musicais mudando um pouco a forma com que os alunos e servidores do campus Restinga percebem à música teremos um espaço muito mais agradável para expressão e discussão desta arte em nosso campus. Como referências bibliográficas estão sendo usadas as teorias do educador musical Raymond Murray Schafer e as teorias do músico e compositor John Cage.