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IFRS-BG Si Vê: promovendo a interação do Campus Bento Gonçalves com a comunidade externa
Amanda Calza, Émerson Tunes Pereira, Letícia Piazzetta, Maiara Moraes Barbosa, Áureo Vandré Cardoso

Última alteração: 14-09-2018

Resumo


A convergência das mídias tradicionais na internet proporcionou um “novo” meio de veiculação de informações, ideias, questionamentos e valores, os quais são culturalmente criados e transformados. Neste contexto, o Projeto de Extensão IFRS-BG Si Vê surgiu em 2016 com o objetivo principal de fomentar, através da produção de vídeos e da publicação nas redes sociais virtuais, o diálogo entre a comunidade acadêmica do Campus Bento Gonçalves do IFRS e a comunidade externa, compartilhando informações da Instituição sobre atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão. Para além de promover a produção e difusão de informações, o Projeto tem também como objetivo propiciar condições para que os alunos desenvolvam competências relacionadas à comunicação midiática, informacional e interpessoal. Dessa forma, contribui na formação dos estudantes para enfrentar os desafios postos pela sociedade da comunicação e da informação. O Projeto justifica-se pelo dever do IFRS de “garantir visibilidade de suas ações, tanto para o público externo quanto para a comunidade acadêmica, por meio de comunicação eficiente, com o uso de sites adequados, de redes sociais e das diversas plataformas comunicativas existentes”, como preconiza o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2014-2018 do Instituto. A equipe executora do Projeto usa como referência técnica/metodológica o guia denominado “Oficina TV Escola de produção de vídeos” e realiza as seguintes etapas no processo de elaboração dos “produtos”: (a) argumento e roteiro, após definir com a entidade parceira a pauta do vídeo que será produzido, estabelecendo o que gravar, com qual finalidade, para que público e como gravar; (b) pré-produção, com o agendamento das datas e horas de gravação, verificação de todos os equipamentos que serão utilizados, ensaio dos apresentadores e preparação do cenário; (c) gravação, momento em que são captadas as imagens; (d) edição, quando os vídeos gravados são “baixados”, as gravações assistidas (visionagem), o material “bruto” é descrito (decupagem) e o que for selecionado é utilizado na edição final; (e) publicação, que consiste no “envio” para as redes sociais virtuais. Como resultados, constata-se que em 2016 foram produzidos 10 vídeos e no ano seguinte 37, os quais foram publicados no Facebook. Conforme informações disponibilizadas por essa rede social, no primeiro ano eles alcançaram 66.107 “linhas do tempo” dos usuários e foram visualizados 17.945 vezes. Em 2017 o alcance chegou a 224.560 pessoas e aconteceram 72.509 visualizações. É importante, ainda, destacar que a comunicação por esse meio não é unidirecional. A interatividade é uma das características intrínsecas das “redes sociais virtuais”. Consequentemente, o público não é considerado neste Projeto como mero receptor das mensagens. Para além de estimular a participação através de comentários, “curtidas” e compartilhamentos de conteúdos, a equipe busca o desenvolvimento de pautas também a partir de consultas ao público, priorizando, quando é possível, trabalhar com temáticas que permitam a interação dialógica com a comunidade externa.



Palavras-chave


Redes Sociais; Internet; Divulgação

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