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Prevenção e combate à vítima de violência doméstica
Marielly Nobre Neves, Cláudia Cruz, Thauane Araujo, Bruna da Silva, Gabriela Fontana Abs da Cruz, Janaína Alves Vasques

Última alteração: 31-10-2017

Resumo


Nos últimos anos, com a implementação da lei Maria da Penha, políticas públicas direcionadas à proteção e ao combate da violência contra a mulher, observa-se que o índice de ocorrências registradas aumentou. Isso se deve porque hoje as vítimas denunciam a violência sofrida, o que não acontecia no passado; a mulher não se sentia respaldada pela lei, e, assim, tudo ficava entre quatro paredes. A partir do movimento organizado pela sociedade civil junto ao governo, buscou-se a garantia de direitos, por meio de leis e de serviços prestados a mulheres vítimas desse tipo de agressão. Nesse sentido, o presente trabalho objetiva divulgar os mecanismos de combate a violência doméstica que já existem, como forma de orientar e alertar possíveis vítimas, que muitas vezes não se percebem como tal. Não é raro encontrarmos na família ou em nosso círculo de convivência pessoas nessa situação e, pelo fato de nunca ter tido uma orientação ou saber onde buscar ajuda, que viveram por muito tempo essa violência. Com isso, buscamos através do nosso trabalho, contribuir para que mulheres tenham uma orientação adequada quanto aos seus direitos. Este trabalho está organizado em duas etapas: a primeira referente à pesquisa em sites e jornais sobre o tema; a segunda, à realização e à análise de entrevistas. Essas entrevistas estão organizadas da seguinte forma: uma conversa com responsáveis por ONGs que busquem dar apoio e ajuda a mulheres que sofrem de violência doméstica; e entrevistas com mulheres que já vivenciaram por esse tipo de violência, assim como outras que nunca passaram por isso, para sabermos como é visto esse assunto por ambas as partes. Como resultados, visitamos o centro de atendimento a mulheres vítimas de violência, SIM MULHER, localizado no bairro Restinga, onde o atendimento é feito por mulheres capacitadas pela ONG ATHEMIS e que são chamadas de promotoras legais populares (plps). De acordo com os responsáveis pela ONG, o atendimento das plps é totalmente voluntário; a vítima de violência doméstica que procura o SIM tem orientação e encaminhamento e é, até mesmo, acompanhada de uma promotora legal no registro do boletim de ocorrência. Após essa visita tivemos certeza que há muitas mulheres passando por violência doméstica e que muitas procuram ajuda desse tipo de ONG. No entanto, ainda há aquelas que não procuram por medo de seus parceiros e se submetem a essa situação. Na fase atual de nossa pesquisa, estamos realizando a análise das entrevistas realizadas, o que possibilitará em breve uma comparação entre as informações dadas pela ONGS e pelas mulheres entrevistadas. Por fim, através do nosso trabalho, queremos mostrar às mulheres que elas não estão desamparadas e que não devem se calar a nenhum tipo de violência sofrida. Em briga de marido e mulher se mete a colher SIM!

Palavras-chave


Mulher; Violência; Prevenção

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