Graziele Laís Garmatz1, Raquel Breitenbach 1*

1Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Campus Sertão. Sertão, RS, Brasil.

O Programa Residência Profissional Agrícola (AgroResidência) está vinculado e é gerenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), promovido no âmbito da Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo (SAF). O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Câmpus Sertão aprovou um projeto de AgroResidência junto ao MAPA com o objetivo de construir colaboração mútua entre o IFRS Campus Sertão e as Unidades Residentes (UR) (organizações do agronegócio), para a qualificação técnica, profissional e pessoal de estudantes ou recém formados das ciências agrárias a partir de um período de treinamento prático, orientado e supervisionado, chamado de residência. O Projeto iniciou em 2020 e prevê 10 vagas de residência anuais por um período de até 10 meses cada. O presente resumo se destina a relatar a experiência de uma residente egressa do curso Técnico em Agropecuária e que desenvolve suas atividades no Tambo Nólio em Paraí/RS. Essa UR é uma propriedade familiar especializada na produção de leite. Nessa Unidade, a residente tem contato com tecnologia de ponta, como a ordenha robotizada e suas atividades consistem em: manejo de identificação, pesagem, mochação, cuidados neonatais, controle farmacológico de novilhas e bezerras; auxílio na ordenha das matrizes leiteiras; atividades de gestão produtiva e econômica; sanidade do ambiente, biosseguridade, reprodução e nutrição de vacas e bezerras leiteiras. O AgroResidência é uma oportunidade de crescer profissionalmente e de desenvolver as habilidades dos residentes, com atuação prática, para que possam colocar em ação o aprendizado, tendo acesso a novos conhecimentos, além de conhecer empresas e pessoas que movimentam o agronegócio. Dessa forma, esse projeto contribui para qualificar os estudantes residentes, ajudando no crescimento de empresas e propriedades, além de contribuir na visibilidade do Câmpus cooperante. A partir da participação no Projeto, é possível visualizar a qualificação e aprimoramento dos conhecimentos na área de ciências agrárias, para inserção no mercado de trabalho, além de aproximar a realidade prática de conteúdos abordados no curso, proporcionando intercâmbio de informações e tecnologias. O período de residência contribui para que esses jovens possam identificar e solucionar problemas com mais destreza. Somado a isso, nesse período os residentes têm contato direto com a área de trabalho, sendo orientados e supervisionados, aumentando seu convívio com diferentes pessoas, com senso ético e aumentando redes de contatos que possam ser importantes para seu futuro profissional e acadêmico.