O projeto LABIC – Viamão visa capacitar estudantes do Ensino Médio Integrado em técnicas de iniciação científica, promovendo a produção de conhecimento por meio de workshops de escrita científica e apresentações orais. Com o intuito de personalizar e expandir o aprendizado, foi implementada uma trilha digital de aprendizagem, que complementa as atividades presenciais com conteúdos interativos e personalizados. Essa trilha, baseada no construcionismo, oferece aos alunos recursos adicionais para consulta, reforçando temas trabalhados em sala e fomentando a autonomia, de forma a promover uma formação científica sólida e incentivar o protagonismo acadêmico dos estudantes. Objetiva-se apresentar a criação e implementação de uma trilha digital de aprendizagem para complementar os encontros do LABIC, proporcionando conteúdos interativos e personalizados, de modo a promover a autonomia dos alunos e reforçar o aprendizado presencial nas atividades científicas. A metodologia adotada segue uma abordagem qualitativa, focada em compreender fenômenos educacionais no contexto social dos estudantes. A pesquisa é aplicada, com o objetivo de gerar conhecimentos práticos para a formação científica dos alunos. O método utilizado inclui workshops de escrita científica, desenvolvimento de apresentações acadêmicas, e a integração de uma trilha digital de aprendizagem hospedada em Canva Sites, com conteúdos interativos. Esse material digital foi elaborado seguindo os parâmetros de design pedagógico, enfatizando navegabilidade, interatividade, responsividade e acessibilidade​. As primeiras páginas do site apresentam a equipe e fornecem explicações sobre o que é iniciação científica, utilizando um design responsivo que se adapta a diferentes tamanhos de tela, como desktops e smartphones, garantindo acessibilidade em diversos dispositivos. A trilha digital inclui os materiais apresentados nas oficinas presenciais, vídeos dessas oficinas e conteúdos extras, permitindo que os alunos personalizem seu aprendizado. O conceito de "trilha" é reforçado por uma metáfora de interface, em que os estudantes “caminham” pela trilha e podem acessar diferentes pontos de parada para obter informações e conteúdos adicionais. Até o momento, foram realizadas cinco oficinas, já indicadas na trilha, e as próximas estão sinalizadas com um aviso de “coming soon”. O site busca facilitar a interação dos alunos com os conteúdos de forma autônoma, proporcionando uma experiência de aprendizagem contínua e integrada, com recursos visuais e interativos que incentivam a exploração e a reflexão. Além disso, ferramentas como o Padlet são utilizadas para acompanhamento e feedback dos fichamentos dos alunos​. Diferente de programas tradicionais de iniciação científica, o modelo híbrido adotado combina ensino presencial com recursos digitais personalizados. Isso oferece aos alunos uma experiência de aprendizado mais completa e adaptada às suas necessidades individuais. A inclusão e a acessibilidade foram priorizadas com base no Desenho Universal, promovendo a participação de todos os estudantes, inclusive aqueles com necessidades especiais. Futuramente, o projeto buscará melhorar a navegabilidade, interatividade e acessibilidade da trilha digital, incorporando feedback dos usuários. Estudos serão realizados para avaliar o impacto da trilha no desempenho acadêmico dos alunos. Além disso, o modelo pode ser expandido para outras disciplinas e instituições, ampliando seu alcance​.