Portal de Eventos do IFRS, IV Mostra de Pesquisa, Ensino e Extensão do IFRS - Campus Viamão

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Materiais alternativos: a aquarela por meio do guache escolar no arte no campus
Lavínea Mombach Monteiro, Marcelo Da Silva Calheiros

Última alteração: 01-07-2020

Resumo


A pintura é um dos principais meios de expressão artística com grande variedade de procedimentos e técnicas, sendo a parte que é considerada a “vivacidade” do desenho/ilustração por muitos. No tema abrangente citado anteriormente decidiu-se que no projeto de extensão Arte no Campus que seria trabalhado a técnica aquosa aquarela, que traz certo efeito de transparência e luminosidade, por motivo de sua afinidade com a água, porém diante das limitações vistas no Campus surgiu a proposta de fazer sua substituição, como um modo de material alternativo, pela guache escolar, trazendo a impressão de tinta opaca, pelo pigmento branco adicionado na composição — o que a diferencia da aquarela — que possui poder de cobertura e que diluída em água pode-se atingir o efeito da aquarela. Com base nisso, pretende-se, neste trabalho, apresentar os resultados adquiridos por meio de análises e comparações das utilizações das técnicas do guache escolar como aquarela no projeto de extensão. A razão do desenvolvimento da pesquisa se dá pela falta de materiais disponíveis no campus Viamão e acessibilidade dos mesmos, que visa solucionar esse problema por meio dos materiais alternativos — aquarela e guache escolar como aquarela, escolhidas por sua semelhança com a premissa em sua composição, sendo as duas a base de água — possibilitando uma nova maneira de criar e de contornar esse problema por meio da criatividade. A proposta foi aplicada no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Viamão dentro do projeto “Arte no Campus”, focando nas obras e experiências feitas pelos discentes e público externo do projeto, utilizando tanto as técnicas de aquarela quanto a guache escolar como aquarela. O processo de construção do trabalho se dividirá em duas partes: o estudo da história e aplicação das duas técnicas, por meio de uma revisão bibliográfica e imagens/obras de artistas selecionados e os resultados adquiridos por meio das experimentações das técnicas propostas para os participantes do projeto, com um pequeno questionário de três perguntas, assim, adquirido seus depoimentos e experiências ao longo do estudo e a baseando-se nisso saber se é possível fazer a troca de uma técnica pela outra. As análises feitas até o momento permitem afirmar que as duas técnicas são divergentes no momento de aplicação, sendo a aquarela mais fácil de se trabalhar do que a guache escolar, por motivos de diferentes consistências e formas de diluição diferentes, mas que se assemelham na processo final, trazendo aspectos similares, podendo concluir que há a possibilidade de substituição da aquarela pelo guache escolar diluída até atingir o efeito de aquarela.