Portal de Eventos do IFRS, IV Mostra de Pesquisa, Ensino e Extensão do IFRS - Campus Viamão

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Oficina de bioindicadores para uma turma de ensino médio
Neuza Rosane Guimarães Reis, Maria Cristina Amador Rocha, Lilian Lee Fernandes, Roberta Fonseca Pedroso, Patrícia Karina Ferraz da Rosa, Thales da Silva Venancio, Adriano Andrejew Ferreira

Última alteração: 04-03-2020

Resumo


Na semana do meio ambiente, ocorrida no mês de junho de 2019, no Instituto Federal do Rio Grande do Sul – Campus Viamão, um grupo de alunos do curso superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, primeiro semestre, realizou uma oficina educativa com os alunos do turno da tarde, do Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio, do IFRS Campus Viamão. A oficina teve como objetivo conhecer e identificar bioindicadores aquáticos existentes no ambiente, como plantas e um peixe,  mais especificamente o paulistinha (Danio rerio). Na oficina teve exposição de banners e neles algumas das espécies de plantas bioindicadoras, entre elas a Salvina auriculata (marrequinha), Pistia stratiotes (alface d água), Typhonodorum lindleyanum (banana d’água), Lemna minor (lentilha d’água), Cyperis alternifoliu (sombrinha-chinesa) e Nymphanea alba (ninfeia-branca). O peixe paulistinha, é um organismo teste utilizado na realização de testes ecotoxicológicos, como parâmetro de qualidade das águas, em ensaios de produtos e efluentes. É considerado um bom indicador de toxicidade na água e foi mostrado aos alunos para a identificação e conhecimento, destes. Também, foi exibido um vídeo explicativo sobre os bioindicadores, quais suas características principais e a sua utilização no meio ambiente, por pesquisadores. Além disto foi aplicado aos estudantes um jogo interativo com perguntas e respostas na identificação das plantas bioindicadoras. O jogo teve como finalidade promover o desenvolvimento da memória, da coordenação motora, socialização do grupo e o conteúdo técnico. Foi possível observar, com a oficina, que muitos alunos não tinham conhecimento e informações sobre a utilização dos bioindicadores aquáticos. Percebemos o envolvimento dos alunos na dinâmica e na metodologia da oficina, como positiva, atingindo a meta desejada que era a identificação dos bioindicadores aquáticos em nosso meio ambiente. Ao final, foi possível avaliar o grau de satisfação destes alunos com a oficina, por meio de um questionário, previamente elaborado, que teve um resultado, onde a grande maioria respondeu satisfatoriamente a expectativa da oficina. Ficamos com a percepção de que é gratificante poder elucidar e dividir conhecimentos com outros, isso engrandece, e incentiva a realizar mais atividades como estas.