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ORGANOGRAMAS: COMO CONSEGUIR MELHORES RESULTADOS.
Thiago Nietto, Gabriela Gomes Mullet, Helena Francisco de Oliveira Lima

Última alteração: 13-11-2018

Resumo


O presente trabalho apresenta a ferramenta de gestão, os Organogramas. Trata-se de uma representação gráfica da estrutura organizacional de uma instituição, especificando seus órgãos, níveis hierárquicos e às principais relações formais entre eles. O objetivo do estudo foi abordar os conceitos, a importância, os tipos de cada modelo, o que as linhas representam e as vantagens e desvantagens dos Organogramas e da Departamentalização. Foram realizadas pesquisas em bibliografias sobre o tema, além de materiais disponíveis na internet relacionados aos tópicos principais. A partir dos resultados, verificou-se que o organograma é parte importante do processo organizacional. A importância do organograma é ilustrar claramente cada departamento da empresa, com o intuito de esclarecer dúvidas de clientes, fornecedores e dos demais membros da própria organização, com os princípios básicos a serem obedecidos, que são a simplicidade, padronização e a atualização. Há vários tipos de Organogramas, os mais utilizados são o Funcional, o Circular Radial, o Linear de Responsabilidade e o Organograma em Barras, onde as linhas podem representar a Autoridade Hierárquica, Funcional ou de Fiscalização. As principais vantagens dos Organogramas são a facilitação da clareza da estrutura organizacional e da mesma forma, a identificação da deficiência da mesma, quando, por exemplo, não há clareza na hierarquia ou há sobreposição de funções. Ele também indica onde os funcionários se enquadram, quem coordena as atividades para, assim, ajudar na comunicação e integração das pessoas e de novos empregos. Porém, em suas desvantagens, a principal é de formalizar demais, sabendo-se que tudo que, ao envolver pessoas, acaba gerando um processo mais complexo, pois pode deixar elas engessadas. Desmembrando o conceito de organogramas, chega-se à Departamentalização, que decorre da diferenciação de atividades dentro da empresa, focando em agrupar as diferentes especializações, com base no princípio da homogeneidade que consiste em que as funções devam ser designadas a unidades organizacionais com base na homogeneidade de conteúdo, que tem como objetivo alcançar operações mais eficientes e econômicas. A Departamentalização divide-se em quatro princípios de uso, sendo o de Maior Uso, de Maior Interesse, o de Separação e de Controle e o de Supressão e da Concorrência. O desenho departamental apresenta uma variedade de tipos, que são oito, sendo os principais a Departamentalização por Função, por Clientes, por Produtos e Serviços e por Projetos. A Departamentalização, assim como os organogramas, tem suas vantagens e desvantagens. Suas vantagens principais consistem em melhorar a coordenação interdepartamental e incentivar à especialização técnica. Já as suas desvantagens principais são que a cooperação e comunicação interdepartamental é reduzida e dificulta a adaptação e flexibilidade a mudanças externas, pois a abordagem é interna e não visualiza o que acontece no ambiente externo da organização ou de outro departamento. Com base nas pesquisas, foi concluído que uma empresa deve ser organizada a partir de suas temáticas de trabalho. Sendo assim, ter um sistema de organização como um organograma é fundamental para uma empresa funcionar de forma eficiente de acordo com as suas limitações.


Palavras-chave


Organogramas, Departamentalização, Organização

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