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Plano de gerenciamento de resíduos sólidos em uma escola de idiomas em Porto Alegre
Amábile Cabral Ceolin, Kellen Oliveria de Freitas, Lucas Prereira da Silveira, Andréia Castro de Paula Nunes

Última alteração: 20-11-2018

Resumo


Depois da instituição da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), promulgada em 2010, as organizações estão buscando se adequar às diretrizes para gerenciamento de seus resíduos. Além de se adequar às normativas legais, o gerenciamento de resíduos sólidos auxilia na redução de desperdícios e gastos nos empreendimentos. Nesse contexto, o presente estudo buscou desenvolver um Plano de Gerenciamento Resíduos Sólidos (PGRS) para uma instituição educacional, voltada para o ensino de línguas estrangeiras, localizado no Bairro Petrópolis- Porto Alegre/RS. Conforme a demanda e rotina da escola, foi apresentada necessidades de mudanças que podem ser aplicadas com cursos de conscientização para os funcionários e inclusão de novas rotinas para com os alunos e, consequentemente, a comunidade local. A partir do estudo e diagnósticos realizados, foi possível a elaboração do PGRS para ser aplicada na escola. Como metodologia, foram necessários: pesquisa bibliográfica, visita in loco, composição gravimétrica, avaliação e reavaliação dos processos, análise da rotina da empresa e dos dados coletados, e interpretação dos resultados. Para melhor apresentar os resultados, o plano foi dividido em etapas, sendo elas: (1) disposição de cestos de descarte de RS adequadas para os tipos de resíduos produzidos no ambiente, identificando e exemplificando para o descarte adequado;  (2) na coleta interna, que ocorre duas vezes ao dia, todos os RS deverão estar devidamente separados e, após coletados, serão destinados a grandes cestos de RS (um reciclável e outro orgânico) para coleta no período da noite; (3) garantir a destinação final destes resíduos para as cooperativas de coleta seletiva ou o aterro sanitário de Minas do Leão (RS), nos casos dos rejeitos; (4) resíduos perigosos ou os gerados em menor quantidade (por exemplo: pilhas, toners e isopor), serão acondicionados separadamente em local adequado. Quando atingirem uma quantidade relevante, os RS deverão ser destinados corretamente a partir de suas classificações; e (5) implementação de um programa de educação ambiental continuo, para auxiliar na não geração, redução, reutilização ou destinação, para reciclagem dos resíduos gerados. Espera-se como resultados deste projeto realizar uma orientação através do PGRS, para a escola obter melhorias no gerenciamento dos resíduos sólidos gerados. Portanto, considerou-se que uma ação simples da implementação de um programa de educação ambiental, já trariam resultados benéficos para a instituição, principalmente se tratando de custos. Nessa redução de custos desataca-se, por exemplo, a economia de copos descartáveis e papéis que seriam uma consequência direta da conscientização dos estudantes e funcionários da escola. Dessa forma, as outras medidas recomendadas complementariam para uma melhor gestão e reaproveitamento dos recursos disponibilizados. Acredita-se que, após implantadas as ações, o desempenho desse plano será efetivo, já que a direção da escola foi bem receptiva e estava aberta a implementar mudanças na rotina da escola, dos alunos e funcionários.


Palavras-chave


Resíduos Sólidos; Educação Ambiental; Planejamento Ambiental

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