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Formação continuada de educadores ambiental: uma abordagem para costa doce do RS
Kellen Oliveira de Freitas, Diovana Daugs Borges Fortes, Denirio Itamar Lopes Marques, Silvia Regina Grando, Vanessa Hack Gatteli

Última alteração: 11-10-2017

Resumo


A formação continuada ainda é pouco utilizada para professores, principalmente se tratando de Educação Ambiental (EA). Desta forma, municípios integrantes do projeto de formação continuada para educadores com vistas à promoção de EA, foram sensíveis a esta necessidade. Durante o ano letivo de 2017 um grupo de três professores e dois bolsistas, ligados ao eixo ambiental do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Campus Viamão têm buscado auxiliar e acrescentar, através de ações teórico-prática à formação continuada de docentes da costa doce do RS, ocorrendo os encontros no município de Mostardas/RS. As atividades propostas e construídas pelo grupo ministrante e dos participante e de que integram conceitos e práticas à EA com componentes curriculares convencionais do ensino fundamental e por vezes da educação infantil, buscando a participação ativa do sujeito aprendente, de forma interacionista e criativa. Trabalhando com 30 docentes das redes municipal e estadual, das diversas áreas do conhecimento e com atuação na educação infantil, anos iniciais e finais do ensino fundamental e ensino médio, o projeto tem seus encontros a cada 21 dias, com as datas já pré-estipuladas e acordadas entre a coordenação do projeto e gestão das redes de ensino, com duração de 4 horas, dispondo de materiais e ações como leituras e práticas de EA em suas escolas, onde desenvolvem metodologias discutidas nos encontros, ao longo do intervalo entre os encontros. Para cada temática trabalha-se a importância e relevância de tal prática com os alunos, visando ressaltar as possibilidades de aulas e atividades lúdicas, preferencialmente em espaços externos aos muros da escola, primando pelo incentivo à criatividade do professor, possibilitando a experiência de pertencimento à educação ambiental. Entende-se assim a relevância de se utilizar os espaços além da escola, a comunidade e métodos que envolvem muito mais que apenas conteúdos teóricos. Diante das ações já realizadas, identifica-se que o auxílio aos professores tem contribuído com uma nova abordagem do ensino de EA e que este ensino tem ocorrido em diferentes situações, conteúdos e não em disciplinas compartimentalizadas e fragmentado. Há relatos e constatações por materiais e produções dos alunos que houve um crescimento quanto ao conhecimento das questões ambientais e, ainda, resolutividade de situações pela própria comunidade. Por meio de resultados obtidos das atividades e vivências relatadas, é possível dizer que há possibilidades, nos níveis de ensino da educação infantil, fundamental e médio o desenvolvimento, pesquisas e projetos de cunho simples, mas com resultados significativos para a EA.


Palavras-chave


Educação ambiental; Metodologia; Ensino; Docentes

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