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O grupo de estudos ambientais (GEAM) foi proposto aos alunos do curso superior de tecnologia em gestão ambiental do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) Campus Viamão, no I semestre de 2017, com a proposta de criar, produzir e amplificar o conhecimento científico desenvolvendo ideias através da gestão do estudo sob a perspectiva ambiental. A formalização de um grupo de estudo para discutir as formas de política pública, educação e gestão ambiental, com ênfase nas especificidades locais e regionais auxilia a tradução da teoria para atender as demandas da prática do gestor ambiental, quando da implementação dessas ações. A proposta do grupo é de reunir-se uma vez ao mês, no IFRS - Campus Viamão, em formato de roda de conversa, durante uma hora e meia para discussão de artigos enviados antecipadamente pela secretaria do grupo. São realizadas atas dos encontros para registrar as ideias e argumentações dos participantes, o que se traduz em memórias, e disponibilizadas para os mesmos. Os artigos inicialmente foram definidos pelo professor orientador do grupo com temas como educação ambiental (EA) e gestão participativa em unidades de conservação (UC); descentralização da política ambiental brasileira; desenvolvimento sustentável; e multidisciplinaridade no ambiente de trabalho. No segundo semestre, já com o amadurecimento acadêmico, o próprio grupo está definindo temas e sugerindo artigos e textos para debate. Os encontros têm evoluído nas discussões como sugere a proposta de ações pelos estudantes participantes do GEAM. Dentre essas ações, uma é reutilizar os copos plásticos gerados pela máquina de café da faculdade como recipiente de cultivo de mudas antes do transplante para a terra já que uma das grandes preocupações do grupo é a separação correta dos resíduos sólidos dentro do próprio campus. Outro resultado é o maior envolvimento em seminários e palestras gratuitos que ocorrem em ambientes externo ao campus na busca de informação que é compartilhado no grupo posteriormente.  O conhecimento e a troca intelectual têm se perpetuado na educação ambiental e sua aplicabilidade, pois como futuros gestores ambientais, independente do âmbito profissional, a EA deve ocorrer de maneira permanente para futuras mudanças culturais e de atitudes diante do meio ambiente na busca de um desenvolvimento sustentável. Ainda que com apenas seis meses de existência, registra-se o crescimento teórico dos acadêmicos participantes e sua autonomia para o itinerário formativo. Um desafio discutido é a implantação de conceitos teóricos bem estruturados e definidos, quando do exercício profissional.

Educação ambiental; Grupo de Estudos; Gestão Ambiental; Política Municipal