Portal de Eventos do IFRS, IV Mostra de Ensino, Pesquisa e Extensão do IFRS Campus Rolante

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Quem doa sangue, doa vida.
Iohana Ritter

Última alteração: 15-10-2019

Resumo


O presente projeto de pesquisa realizado pela turma de 3º ano do ensino médio noturno da E.E.E.M. Berthalina Kirsch, que pertence à rede pública de ensino na cidade de Igrejinha, Rio Grande do Sul. O assunto escolhido para a pesquisa foi percebido devido à baixa demanda de doadores de sangue na cidade de igrejinha. Por meio de pesquisas, descobriu-se que o município tem uma parceria com o hemocentro de Porto Alegre, que todo ano um ônibus se deslocava até a cidade para realizar coletas de doadores de sangue, porém, em 2019 o hemocentro não viria realizar as coletas porque pelo fato de não haver doadores suficientes. Partindo deste pressuposto, a turma reflete sobre o que poderia ser feito para mobilizar mais cidadãos e mostrar a importância da doação de sangue.  Estudou-se sobre o assunto e tomou-se a iniciativa de realizar a pesquisa quantitativa com uma pequena porcentagem de moradores da cidade para descobrir quem está apto e não apto à doação de sangue. O projeto tem como objetivo, identificar e analisar a importância da utilização do sistema ABO na construção de um elo entre escola, comunidade e serviços de saúde que possibilite a melhoria e a agilidade em situações de ação imediata. Entre os objetivos específicos, descrever o que são e quais são as principais características do sistema ABO; como pode beneficiar a comunidade a qual estamos inseridos. Desenvolver a pesquisa prática investigativa a respeito dos tipos sanguíneos mais recorrentes e por meio disso realizar um cadastro que possibilite um banco de dados com informações sobre doadores e qual seria o doador ideal para cada situação.A análise quantitativa foi feita através de pesquisa de campo, em onze bairros da cidade com moradores respondendo a um questionário.  As perguntas para o questionário foram feitas com base em critérios estabelecidos pela ANVISA (Nota Técnica nº 015/2016) e o Ministério da Saúde (Portaria nº 2.712 de 12 de nov 2013). Os dados coletados pelos alunos somaram um total de 1189 questionários, organizados para identificar a população apta e não apta. Dos resultados que tivemos 1074 habitantes são aptos e 115 não aptos.O grupo de pesquisa não teve tempo hábil para atender todas as demandas do Projeto ABO, criar o banco de dados que possibilite fornecer informações as instituições de saúde sobre doadores e qual doador ideal para cada situação, torna-se a principal meta do projeto, dando visibilidade ao projeto, para que mais cidades possam aderir ao sistema utilizado salvando e preservando vidas.Concluímos que o município precisa ampliar suas formas de divulgação e de mobilizar a comunidade sobre um assunto tão relevante para todo cidadão, e o projeto ABO é uma forma inovadora de fazer isso.

Palavras-chave


Sangue, doação, sistema ABO, conscientização

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