A recente implantação do IFRS campus Rolante não permitiu ainda o pleno desenvolvimento de um pomar frutífero, o que dificulta a disponibilidade de material vegetal necessário para demonstrações práticas durante as aulas do componente curricular Produção Vegetal I (temática "propagação de mudas frutíferas). A "propagação de plantas frutíferas" pode ser realizada por meio de diferentes técnicas e uma das mais relevantes é a da enxertia. Essa técnica é um método de propagação que permite a associação íntima entre duas partes de diferentes plantas que continuam seu crescimento como um ser único. Nesse sentido, as aulas de "propagação de plantas frutíferas" são, em sua maioria, expositivas. No atual contexto, vale lembrar que a educação é uma atividade dinâmica e mutável, principalmente, em virtude das mudanças sociais que ocorrem e da identificação de obstáculos vivenciados em sala de aula. Por isso, após a comunidade escolar identificar a necessidade de abordagens didático-pedagógicas que facilitem a aprendizagem do tema "propagação de plantas frutíferas" é importante a busca de propostas que objetivem auxiliar a solucionar tal questão. Tendo em vista o conteúdo recém explanado, esse estudo objetivou produzir exemplares que mimetizam os principais tipos de enxertia (borbulhia, garfagem e encostia), os quais poderão, posteriormente, ser utilizados pelos estudantes do Curso Técnico em Agropecuária – modalidade integrado e concomitante/subsequente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) – Campus Rolante. Os materiais utilizados para produção dos exemplares que mimetizam os principais tipos de enxertia foram: tubo de PVC de 25 mm; porcelana fria (biscuit); corantes nas colorações marrom e verde. Após a produção, os exemplares foram dispostos em uma caixa de madeira (80 x 50 x 10 cm) coberta com vidro, o que facilita a visualização dos exemplares. No próximo período letivo, será possível a utilização dos modelos que mimetizam os principais tipos de enxertia (borbulhia, garfagem e encostia) em sala de aula. Com essa prática é esperada a facilitação do processo ensino-aprendizagem e a elevação do desempenho acadêmico dos estudantes.