Com o intuído de determinar o perfil parasitológico nas criações de ovinos do Vale do Paranhana este projeto foi concebido. Estudos epidemiológicos devem ser realizados durante períodos prolongados, uma vez que mudanças climáticas ocorrem de um ano para outro, influenciando na prevalência das verminoses nos rebanhos. Esta pesquisa teve início em fevereiro de 2018, quando foram avaliados rebanhos localizados em diferentes cidades que compõe a região de estudo, especificamente em Taquara, Riozinho e Rolante. Por meio da colheita de fezes e realização de técnicas laboratoriais, como a técnica de Gordon E Witlock modificada (OPG) e a coprocultura, determinou-se a cada mudança de estação, a ocorrência de vermes gastrintestinais nos rebanhos e os resultados obtidos durante este este primeiro ano de estudo foram: na primeira colheita (mês de maio-junho) 242 OPG/animal, segunda colheita (mês de setembro-outubro) 3.250 OPG/animal e terceira colheita (mês de dezembro-janeiro) 240 OPG/animal. No ano de 2019 na primeira colheita (mês de maio) observou-se uma média de 25 OPG/animal em uma das propriedades e em outra, uma média de 2.141,66 OPG/animal. Até o presente momento, os dados obtidos por este estudo, indicam maior incidência de vermes pertencentes a superfamília Tricostrongyloidea, sobretudo o gênero Haemonchus, seguido dos gêneros Trichostongylus, Cooperia e Oesophagostomum. Pelos resultados obtidos até agora, de uma ano para outro, foi possível observar que houve diminuição na incidência de vermes nas propriedades avaliadas, podendo sugerir eficiência no uso das drogas utilizados no controle, mas outros exames ainda serão realizados, considerando que as diferenças climáticas de um ano para outro podem também ser a razão dos dados já encontrados.