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Práticas de microscopia no Ensino Básico
Gabriela Mota Tibola, Carla Alves, Caroline Falabreti, Gabriela Cristina Lins Superti, João Vitor Martins, Wagner Antonio Tamagno, Aline Pompermaier, Andre Teixeira Monteiro

Última alteração: 15-10-2024

Resumo


Em 1674 surge o primeiro microscópio, a partir deste momento, houve uma revolução na ciência. Desde então esta tecnologia foi amplamente aprimorada e hoje nos permite a visualização do que não é visto a olho nu. Nele pode-se observar organismos  microscópicos, células vegetais, diversos tipos celulares, estruturas de seres vivos e entre outros. Utilizar o microscópio como ferramenta no ensino de ciências e biologia traz uma nova elucidação sobre o conteúdo ensinado em sala de aula, assim facilitando o aprendizado. É de suma importância que os alunos de escolas públicas possam ter acesso a essas tecnologias, pois assim a educação se torna mais democrática. O objetivo do projeto é oportunizar oficinas de ensino de microscopia e estereoscopia para estudantes de escolas da rede pública da região do IFRS-Campus Sertão. As escolas entram em contato com o projeto e marcam um dia e horário para realização da oficina, a qual engloba o conteúdo visto em sala de aula. A partir daí o bolsista produz um roteiro, sendo este verificado pelo coordenador da bolsa e professor regente. No mês de outubro foi realizada oficina com a escola E.E.F.Engº Luiz Englert, com turma multisseriada de ensino fundamental (6º, 7°,8º e 9º ano). Foram utilizados estereoscópios (aumento de 40x) para observação das estruturas de flores. Os alunos identificaram as peças florais e as desenharam no roteiro entregue, eles ainda confeccionarem lâminas de células da mucosa bucal, e também observaram células da parede vegetal de Elodea sp no microscópio (aumento 400x), ilustrando e diferenciando células animais e vegetais. Durante a oficina, bolsistas e coordenadora do projeto auxiliaram os discentes na manipulação dos aparelhos a medida que sanavam dúvidas. A realização das oficinas tem se mostrado relevante como medida de combate ao analfabetismo científico, pois através dela muitos estudantes têm o seu primeiro contato com estereoscópios e microscópios podendo conhecer a diversidade da vida e como essa se organiza. A difusão do conhecimento é essencial para a formação de cidadãos críticos e com consciência ecológica.

Palavras-chave


Extensão; Botânica; Biologia Celular.