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Dialogando com agricultores e estudantes sobre o pastejo com lotação rotacionada em capim-elefante no IFRS Campus Sertão
Thalles Sampaio Dias Cabral, Jorge Nunes Portela, Elisabete De Marco, Hernani Alessandro Dill, Paulo Henrique Barp, João Oliveira Piccinini, Jonas Cassanego Kern, Fabrício Broch

Última alteração: 16-10-2024

Resumo


As plantas forrageiras representam no decorrer do desenvolvimento da humanidade um dos recursos mais estratégico uma vez que dá forragem tem-se inúmeros produtos, a exemplos do leite, carne, couro, conservação do solo e etc.  No campo da produção animal é fundamental a oferta de alimentos de alto valor nutritivo e de forma sustentável no decorrer do ano, condição sempre buscada nos sistemas de produção. Entre as espécies forrageiras o Capim elefante (Pennisetum purpureum Schum) destaca-se quando manejado com pastejo sob lotação rotacionada, por ser uma alternativa de uso em todas as regiões tropicais e subtropicais do mundo, independente da altitude. O projeto tem o propósito de avaliar a cultivar Merckeron Pinda, que foi implantado em 2018 em uma área do IFRS Campus Sertão. As mudas têm origem em um trabalho iniciado em 1970 pela Embrapa, em MG, com seleção de mais de 300 materiais. Na década de 1980, 10% desses materiais que apresentaram respostas superiores foram distribuídos pelos estados brasileiros. No RS, mais especificamente na UFSM chegaram 27 materiais foram submetidos a protocolos de avaliação e selecionaram três materiais e uma testemunha.  Nos anos de 1990 a 2005 esses materiais foram avaliados suas condições em uma área de quatro hectares,a cv. Merckeron Pinda obteve resposta superior. No IFRS Campus Sertão foi estabelecida uma área experimental, o laboratório para estudo da planta forrageira pastejada sob lotação rotacionada. Entre as metas estabelecidas a apresentação a comunidade regional como alternativa de forrageamento que permitam elevar a taxa de lotação e o desempenho por animal, em períodos de alta demanda das áreas para produção de grãos nas unidades de produção pecuária (UPAs). Durante o andamento do projeto foram realizados diálogos com agricultores(as), técnicos e comunidade do IFRS Campus Sertão, abordando como uma opção de aprendizado sobre planejamento forrageiro que se estende da primavera ao outono. Também auxiliando no Programa de Apoio à Extensão Universitária para Agricultura Familiar, no Programa de Formação em ATER para Assentamentos de Reforma Agrária e Contribuições para Agenda 2030 (PROFOR-EXT), abordando o tema Produção Animal Estruturada em Pastagem, onde os participantes demonstrou grande interesse no projeto assim colocando em prática em sua propriedade. A forragem produzida tem dois processos de perfilhamento intenso, subdividido em aéreo e basal, com elevada taxa de emissão de novas folhas, componente morfológico fundamental para maiores concentrações de proteína bruta na forragem. Outro destaque é a aceitação pelos bovinos e alta frequência de pastejo.

Palavras-chave


Forrageira; Produção; Pastejo.