O projeto “Bosque da Educação Popular e Reforma Agrária” constitui um espaço de aprendizado e convivência, visando a troca de saberes e a construção científica a partir de metodologias da EMBRAPA e Movimentos Sociais Populares, inspirando-se no método de Akira Miyawaki. Com um enfoque nas ciências humanas e agrárias, ele aborda temas como sociabilidade, diversidade e acessibilidade aos saberes, promovendo uma educação ambiental que integra as dimensões agroecológica, da permacultura e da agrofloresta, com a integração da teoria cientifica à prática. Iniciado em 2022, tendo continuidade em 2023 e 2024 o projeto já estruturou práticas de adubação verde e manejo do antigo pomar de citros, além de ter plantado árvores nativas que, após dois anos, demonstram resultados positivos, como por exemplo: a fertilidade do solo, fator essencial para a sustentabilidade do agroecossistema,; a melhora significativamente, resultando em uma produção mais eficiente de citros nas áreas manejadas; também pode ser destacado por sua abordagem integrativa entre pesquisa, ensino e extensão, articulando conceitos de agrofloresta, permacultura e agroecologia, bem como promover a conscientização sobre a biodiversidade e a importância de práticas sustentáveis, ele pretende se consolidar como um modelo replicável em outras comunidades. A realização de reuniões abertas ao público, com um alcance interno de cerca mais de uma centena de pessoas nestes dois anos, contribui para a difusão dessas práticas e o esclarecimento de dúvidas. A estruturação de um site para divulgar o projeto amplia o acesso ao conhecimento, permitindo maior visibilidade e interação com o público. O projeto se caracteriza a partir de seus objetivos, já alcançando resultados concretos, como o aumento gradativo da fertilidade do solo, essencial para a recuperação dos citros e o desenvolvimento das árvores nativas, além disso, gerou dois novos projetos de extensão e está responsável por criar um banco de dados e imagens do desenvolvimento, que servirão para monitoramento e estudo. Ao valorizar a diversidade, o bosque reforça a importância da preservação da flora, tornando-se um espaço inclusivo e uma forma de acessibilidade para o lazer e educação ambiental dos discentes/servidores, como um exemplo prático de sustentabilidade, o projeto não apenas preserva o meio ambiente, mas também fortalece a relação entre comunidades e práticas agroecológicas.