O Projeto de Extensão "Agrofloresta, Agroecologia e Educação Ambiental" é desenvolvido na comunidade Guarani Tekoa Arandu Vera, em Erebango/RS. O projeto surgiu a partir das discussões com o Projeto de ensino “Bosque de Educação Popular e Reforma Agrária”, com o objetivo de implementar práticas agroecológicas que promovam a sustentabilidade, segurança alimentar e a educação ambiental. O projeto visa garantir a autonomia da comunidade por meio de ações que combinem a criação dos bosques e a produção sustentável, baseando- se nos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU. Dentre os principais objetivos do projeto estão a criação de espaços produtivos e sustentáveis, como o bosque e os quintais produtivos, que servem tanto para socialização quanto para a construção de saberes dentro da comunidade, essa ações não apenas melhoram a qualidade de vida local, mas também fomentam a educação ambiental e a autonomia dos moradores, proporcionando maior controle sobre os recursos naturais e as práticas agrícolas sustentáveis. O projeto emprega uma metodologia participativa que incorpora o envolvimento da comunidade nas etapas da implementação, enfatizando o desenvolvimento de quintais produtivos, práticas agroflorestais e, buscando o engajamento direto dos moradores. Além disso, as parcerias com CAPA e CARITAS têm sido fundamentais para fornecer assistência técnica e ampliar o alcance das atividades. Os resultados até agora têm sido positivos, pois o projeto está em seu segundo ano, com o estabelecimento de um bosque, o início dos quintais produtivos e o engajamento com a comunidade por meio de discussões. O projeto gerou benefícios tangíveis à comunidade, reforçando  as práticas sustentáveis  e a ampliação da conscientização ambiental, além disso, contribuiu para fortalecer os laços com outras instituições, expandindo o impacto das ações. O trabalho realizado até o momento tem gerado resultados alinhados com os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, especialmente no que tange à promoção da sustentabilidade e da saúde na comunidade. O aumento significativo no engajamento comunitário reforça a relevância do projeto para o fortalecimento da autonomia, além de contribuir para a preservação ambiental e cultural.