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Variabilidade De Distribuição De Plantas E Interferência De Plantas Daninhas No Milho
Fernando Machado dos Santos, Jean Carlos Petrikoski, Renato Henrique Menetrier Santi, Eduardo Luis Marcon, Maria Antônia Rossatto Novelli, Daniel Piezentini

Última alteração: 01-11-2022

Resumo


A planta do milho apresenta uma baixa plasticidade, indicando que não é capaz de compensar os espaços não ocupados eficientemente, principalmente em altas populações, assim como ocorre com culturas que possuem a capacidade de perfilhar e produzir afilhos férteis, ou ramificar. A distribuição desuniforme de plantas nas linhas pode reduzir a eficiência de interceptação de radiação, eficiência no uso de nutrientes e água, aumentando o número de plantas dominadas que produzem espigas menores. Essas características também estão relacionadas com aumento da habilidade competitiva com plantas daninhas. O estudo da variabilidade de distribuição de plantas na linha de semeadura é fundamental para o entendimento dos impactos das estratégias de manejo de plantas daninhas, podendo levar ao desenvolvimento de práticas de manejo específicas, visando à mínima interferência das plantas daninhas e a maximização do potencial produtivo do milho. O objetivo da pesquisa é avaliar a resposta da arquitetura de híbridos de milho quanto a distribuição de plantas na linha de semeadura e interferência das plantas daninhas. O delineamento experimental foi blocos casualizados com parcelas sub-subdivididas e quatro repetições, em arranjo experimental trifatorial (2x2x3). As parcelas são constituídas por condições de competição durante todo ciclo, sem competição e variação no CV de 0, 25 e 50%, sendo utilizados os híbridos AG9025 e P3016VYHR e compostas de cinco linhas espaçadas de 0,45 cm por 4 metros de comprimento utilizando-se uma semeadora para proceder a adubação de base e abertura dos sulcos, para semeadura manual. Após a emergência das plântulas, ocorreu o desbaste, deixando uma plântula por posição e 80.000 plantas ha-1. O manejo da adubação foi ajustado para uma expectativa de produtividade de 10.000 kg ha-1. O controle das plantas daninhas no tratamento sem competição durante todo o ciclo será por arranquio/capina semanais. Para fins de avaliação será analisado o número de folhas completamente expandidas até o estádio R1, estatura e área foliar não destrutiva do milho nos estádios V2, V4, V6, V8, V10, V12 e R1, realizadas em 4 plantas por parcelas. A fitossociologia e matéria seca de plantas daninhas, além da matéria seca do milho, componentes de produtividade e índice de colheita, população de plantas dominadas e a análise estatística. Como resultados, espera-se verificar a tolerância de diferentes híbridos de milho quanto a variabilidade de distribuição de plantas na linha e se isto altera a resposta morfológica e produtividade do milho em função da competição com plantas daninhas.









Palavras-chave


Plantas daninhas; Variabilidade; Produtividade