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Eficiência do tratamento de sementes no controle de Helicoverpa armigera (Hübner) (Lepidoptera: Noctuidae) em soja
Última alteração: 28-09-2017
Resumo
Dentre as espécies de insetos da ordem Lepidoptera que causam danos em soja, destaca-se a Helicoverpa armigera, que tem causado preocupação por ser de ocorrência recente no país. O tratamento de sementes é eficiente no controle emergencial de insetos-praga que causam danos foliares e que ocorrem no solo. É uma commodity agrícola cultivada em grande parte do território brasileiro. A tecnologia que vem sendo utilizada na cultura, como o emprego de materiais genéticos de alto potencial produtivo, faz com que a produção seja crescente. A lagarta H. armigera é uma espécie polífaga, cujas lagartas foram registradas em mais de 60 espécies de plantas cultivadas e silvestres e em cerca de 67 famílias hospedeiras, são fatores fisiológicos e características ecológicas que facilitam a sobrevivência de H. armigera mesmo em habitats instáveis. Nas Américas, essa praga não havia sido detectada até 2013, quando sua ocorrência foi registrada em várias regiões agrícolas do Brasil. Como estratégias de manejo desta espécie de inseto-praga, podem ser utilizados cultivares resistentes, controle biológico e inseticidas. O tratamento de sementes com inseticidas químicos é eficiente para controlar infestações precoces, oriundas de posturas feitas na soja, logo após a emergência das plantas. Tendo em vista os relatos acima o trabalho tem como objetivo; Avaliar a eficiência do tratamento de sementes no controle de H. armigera; Analisar o controle dos uso de inseticidas individuais ou em mistura no tratamento de sementes; Verificar até que fase fenológica da cultura da soja o tratamento de sementes é eficiente; Quantificar o número de lagartas coletadas nas armadilhas de solo e de parte aérea das plantas de soja; Relacionar o número de lagartas coletadas com a fase fenológica da soja. Sendo que as avaliações se iniciam na emergência do soja encerram aos 40 dias depois da emergência das plantas de soja. As coletas serão realizadas de duas maneiras. Uma delas será constituída por armadilhas de solo, do tipo pitfall. Os insetos coletados serão acondicionados em frascos identificados, contendo álcool 70% e posteriormente iniciarão as triagens, feitas com auxílio de lupa e chaves dicotômicas. A coleta dos insetos que ocorrem na parte aérea das plantas será feita através de avaliações visuais e, quando as plantas atingirem porte mais elevado, será utilizado o pano de batida. Como a safra 17/18 não se iniciou o projeto não tem resultados a apresentar além de tratos culturais na área experimental.
Palavras-chave
Insecta; lagarta do algodoeiro; oleaginosa; danos; controle.
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