Portal de Eventos do IFRS, 7º Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica (SICT)

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Avaliação pós-ocupação em edificações de uso coletivo: acessibilidade espacial
Nathielle Carvalho Medeiros, Sarine Gonçalves Cañardo, Douglas de Castro Brombilla

Última alteração: 14-12-2018

Resumo


A concepção de espaços acessíveis a pessoas com diferentes habilidades e/ou limitações é fundamental para garantia de um dos princípios estabelecidos pela Constituição Federal. Dados do último Censo (IBGE, 2010) indicam que mais de 45 milhões de pessoas declararam ter, pelo menos, uma das deficiências pesquisadas, correspondendo a 23,9% da população brasileira. Tendo em vista esse número alarmante e bastante significativo, a pesquisa tem como objetivo realizar uma avaliação pós-ocupação de edifícios de uso coletivo, sob o enfoque da acessibilidade espacial, considerando a diversidade da população usuária em termos de habilidades e limitações. Para a condução deste estudo optou-se por trabalhar a metodologia em duas etapas: a primeira visa desenvolver a pesquisa bibliográfica acerca dos principais conceitos envolvidos. Já a segunda está voltada a avaliação das condições de acessibilidade nos casos estudados a partir de uma abordagem multimétodos; a visita exploratória, com a aplicação de técnicas de levantamento métrico e fotográfico; entrevistas e passeios acompanhados. A partir da aplicação de uma metodologia que avalie as condições de acessibilidade espacial, pretende-se contribuir na adaptação de espaços existentes e em futuros projetos através das sugestões apontadas aos problemas evidenciados usando como objeto de estudo a Escola Municipal de Ensino Fundamental Cipriano Porto Alegre, localizada na cidade de Rio Grande/RS. O complexo conta com dois prédios, sendo um deles patrimônio histórico no qual sua funcionalidade é voltada para rotinas administrativas e o outro prédio, começou a ser construído em 2012 e finalizado em abril de 2018. A escola possui 23 salas de aula e banheiros adaptados com capacidade para atender mais de 700 alunos entre a educação infantil, nível 1 e 2, ensino fundamental e educação para jovens e adultos. Espera-se ainda, que os resultados obtidos sirvam para demonstrar que a acessibilidade espacial deve ser pensada e projetada a fim de evitar barreiras arquitetônicas, facilitar a inclusão de alunos com deficiência e que as Normas e Leis sejam aplicadas de forma correta, reduzindo com isso, o número de edifícios que não atendam a todas as pessoas.

Palavras-chave


Acessibilidade; Segurança; Conforto

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