Portal de Eventos do IFRS, 7º Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica (SICT)

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CITest: Desenvolvimento de Test board
Thandie Pereira Ribeiro, Stéffani Laurindo Silva, Ramon Yago da Cruz Jacques Vieira, Alexsandro Cristóvão Bonatto, Bruno Canal

Última alteração: 14-12-2018

Resumo


O desenvolvimento de circuitos integrados é formado por diversas etapas. Este processo parte da especificação inicial do circuito, seguido do desenvolvimento da arquitetura, definição do leiaute para geração das máscaras de fabricação, implementação física e, ao fim, chegando a etapa de bring-up do circuito. Esta última etapa tem ganhado grande destaque com a evolução da tecnologia uma vez que há diversas fontes de variabilidade na produção de circuitos integrados. Assim, mesmo que amplamente simulado, ainda depende-se de um conjunto de testes para validar o desenvolvimento de um novo circuito. A etapa de bring-up consiste na inicialização do circuito produzido e sua caracterização. Neste ponto do desenvolvimento é possível verificar se não houveram erros nas etapas de corte e encapsulamento do circuito produzido, além de verificar o correto funcionamento do circuito. Para realizar esta etapa necessita-se de um sistema no qual seja possível excitar o circuito através de sinais controlados e monitorados. Portanto, dentre os objetivos gerais do projeto CITest, tem-se o desenvolvimento de um sistema de testes de circuitos integrados. Este sistema utilizará uma plataforma Arduino UNO que contém um microcontrolador ATmega328P. A comunicação do microcontrolador e o circuito sob teste, ou CUT (do inglês, circuit under test), é realizada através de uma placa de teste. Esta consiste de um módulo para a plataforma Arduino, que possui um soquete para receber o circuito integrado que será testado. O trabalho em questão teve, portanto, seu objetivo focado no desenvolvimento da metodologia de geração destas placas. Para isso, estudou-se a máquina fresadora, modelo TTP PCB-Proto, disponível no campus Restinga, além de softwares e ferramentas para a prototipação de placas de circuito impresso (PCB). Deste modo, criou-se um ambiente e uma metodologia para a confecção de placas. Nestes, utiliza-se o programa Multisim para a geração dos esquemáticos, o leiaute das placas são desenvolvidos no software Ultiboard. A partir deste leiaute desenvolve-se um arquivo de comandos para a fresadora. Este arquivo contém todos os dados e medidas de cada furo, corte e fresagem da placa. Atualmente, o projeto é autossuficiente na produção das placas para o bring-up, além de deixar como produto para o campus a metodologia de produção de PCBs. Esta metodologia já está validada visto que três placas necessárias para o projeto já foram ajustadas e concluídas.


Palavras-chave


PCB; Fresadora; Teste; Circuitos Integrados

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