Portal de Eventos do IFRS, 7º Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica (SICT)

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Manejo de poda em pomar de amoreira-preta com sistema agroecológico
Luan Arthur Haas Bolkenhagen, Jessica Luane de Freitas, Felipe Floriano Motta, Gilberto Luiz Putti

Última alteração: 14-12-2018

Resumo


A amora-preta (Rubus sp.) é considerada um fruto de difícil manejo em virtude das características morfológicas da planta. No entanto, seu valor de mercado tem despertado o interesse de pequenos agricultores que veem na fruta uma opção de negócio. Pesquisas recentes têm comprovado os benefícios do seu consumo (prevenção do envelhecimento e de cânceres), o que, por sua vez, tem aumentado a demanda de consumo. Frente a isso, o presente estudo busca identificar a forma de manejo técnico mais eficiente para o aumento da produtividade de quatro cultivares da Amora-Preta (BRS Xingu, Tupy, Guarani e Cherokee) na região do Campos de Cima da Serra. Objetiva-se também aprimorar o manejo orgânico do pomar para demonstrar a possibilidade de produção sem o uso de agroquímicos. O pomar foi instalado em outubro de 2016 com delineamento experimental em blocos casualizados, cinco repetições, dez plantas por parcela com espaçamento de 3,5 m entre linhas e 0,6 entre plantas. O sistema de condução das plantas adotado foi o de formato em “V”. A poda foi realizada no verão após a produção dos frutos. Nessa etapa foram retirados os ramos que produziram, pois após a produção as hastes secam. As hastes foram podadas ficando com 1,6 m nas principais e de 0,3 a 0,4 m nas secundárias. Outro manejo realizado foi a poda drástica na quarta fileira na data 25/05/18 objetivando o aumento de produção na safra 2019/2020. Na quinta fileira realizou-se a poda hibernal no mês de agosto. No que diz respeito a doenças, no verão de 2017, foi registrado o aparecimento de ferrugem no pomar. Para seu combate, aplicou-se calda bordalesa no inverno, atuante como um fungicida natural. Até o momento, a poda realizada no final da colheita resultou na brotação precoce das gemas laterais. No entanto, com a floração precoce, algumas flores acabaram sendo queimadas com as geadas. Além disso, as folhas de algumas parcelas, mesmo sofrendo danos naturais pelo clima, conseguiram se manter presas aos galhos. Serão coletados dados de fenologia e produção em todas as cultivares nas três primeiras filas, que posteriormente serão submetidas à análise estatística. Quanto a poda drástica e a poda de inverno, servirão somente como observação.

Palavras-chave


Rubus sp.; Poda; Fenologia; Região dos Campos de Cima da Serra

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