A estruturação de um espaço Maker no Campus Restinga do IFRS foi pensada na forma de um laboratório destinado à promoção da inovação e da inclusão tecnológica, sendo um espaço para convergência de conhecimentos, ideias e projetos. Considera-se fundamental possibilitar que os estudantes dos níveis técnico e superior do campus tenham uma sólida formação acadêmica, que seja acompanhada e pautada pela realização de projetos e solução de demandas práticas da sociedade. Por ser um ambiente que proporciona muitas possibilidades de fazer, a ação na qual iremos nos centrar é na perspectiva de um espaço que auxilie no aprendizado e na capacitação dos estudantes da instituição com o enfoque no aprender fazendo. Ou seja, busca-se viabilizar um espaço no qual são oferecidos meios para que alunos da instituição consigam colocar conceitos aprendidos em sala de aula em prática, a fim de potencializar conhecimentos e propiciar interações, trocas de saberes e experiências entre os participantes. O principal objetivo dessa pesquis é demonstrar as potencialidades do espaço Maker como ferramenta de ensino, aprendizagem e capacitação dos participantes. Como objetivos específicos, oportunizar contato fora de sala de aula esperando-se contribuir na formação de ideias, lideranças locais e/ou multiplicadores dos múltiplos saberes. Temos também como objetivo compilação/registro/mapeamento/ das interações, trocas de saberes e experiências entre estudantes, servidores  profissionais e comunidade para entendermos as suas necessidade, dificuldades, e expectativas.  Por fim demonstrar que os alunos expostos a esses ambiente desenvolvem outras habilidades, devido a também serem responsável pela sua aprendizagem. Para alcançar nossos propósitos primeiro realizamos uma revisão bibliográfica e estabelecemos o referencial teórico, logo após começaram as observações das oficinas Makers que aconteciam no laboratório Maker do IFRS - Campus Restinga e ao final de cada atividade foi aplicado um questionário de avaliação que coleta dos participantes as impressões, na forma de uma avaliação qualitativa das atividades propostas e resultados obtidos. Como resultados parciais obtidos foram realizados doze oficinas com temáticas diversas direcionadas para  a criação e invenção de projetos, e capacitação de ferramentas envolvendo soluções tecnológicas ou não. Constatamos que o espaço Maker possui potencialidades para ser uma ferramenta de ensino, aprendizagem e capacitação, constatamos que os participantes estarem exposto a um ambiente não-tradicional acaba motivando-os, ao fazerem interações com outros participantes e equipamentos eles relacionaram as atividades desenvolvidas com diferentes eixos do conhecimento e consolidaram alguns conhecimentos anteriores e por fim observou que os estudantes acabam por despertar seu lado criativo e autônomo.