Para uma melhor compreensão do projeto é importante conhecer um pouco da filosofia do movimento maker, que consiste em que qualquer pessoa pode resolver qualquer problema de maneira criativa. O InovaLab@Restinga partiu dessa ideia para implementar em 2017 um espaço  maker no Campus Restinga do IFRS que oportuniza o compartilhamento de ideias e equipamentos, seguindo os moldes do que é proposto pela rede FAB LAB. Um dos nossos objetivos é incentivar a inovação, empreendedorismo e a aprendizagem no campus, desta forma o projeto tem como proposta desenvolver e estimular potenciais tecnológicos locais, através de oficinas capacitadoras, além de nos tornarmos parte da Rede Mundial  FAB LAB. São realizadas oficinas makers com acesso livre e temática sobre assuntos pré determinados, ministradas por bolsistas e servidores. Todas as quintas-feiras ocorre o Open Day, que é um dia em que o laboratório fica aberto para visitas. Com isso buscamos propiciar interações criativas entre estudantes, profissionais e moradores do bairro, além de fortalecer conhecimentos produtivos. Durante o primeiro semestre de 2018 realizamos diversas oficinas que abrangeram diferentes áreas, como por exemplo a de Arduino e a de Origami, uma delas com cunho tecnológico e a outra voltada para habilidades motoras. A intenção é que consigamos atingir cada vez mais público, sendo ele interno ou externo do campus com as oficinas e open days. Queremos capacitar as pessoas de diferentes formas, sendo em como utilizar os equipamentos do laboratório até em como utilizar softwares livres e de fácil acesso. Apesar de ainda não possuirmos todos os equipamentos necessários para nos tornarmos parte da rede FAB LAB, estamos em processo de implementação e calibração da impressora 3D. Até o presente momento já realizamos várias oficinas, sendo elas Salvando os Bolsistas, Introdução a Python, Logos e Software de Modelagem Voltado para o Meio LGBTQueer, sendo essa em conjunto com o NEPGS do Campus, e o I Desafio Maker do campus, desta forma conseguimos aumentar a interação entre pessoas, tecnologia e diferentes áreas do conhecimento. No ano anterior obtivemos resultados satisfatórios dos participantes, nos questionários que aplicamos após o término das oficinas percebemos que conseguiam conectar conteúdos, desenvolviam habilidades manuais que nem eles mesmos sabiam que possuíam. Neste ano realizamos menos oficinas, mas os resultados estão cada vez melhores, conseguimos observar durante as oficinas que a cultura maker está sendo disseminada pelo campus, cada vez mais pessoas estão se interessando pelo assunto e participando das nossas atividades.