Portal de Eventos do IFRS, 6º Seminário de Extensão (SEMEX)

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Jardim Sensorial: levantamento de informações para inclusão e educação ambiental
Paula Renata Rômulo de Castro, Simone Caterina Kapusta, Elisabeth Ibi Frimm Krieger, Luiz Felipe Velho, Magali da Silva Rodrigues, André Morando, Ana Rosaura Moraes Springer, Juliana Schmitt de Nonohay

Última alteração: 28-02-2019

Resumo


O Jardim Sensorial tem a função de despertar a percepção das pessoas sobre o ambiente através dos cincos sentidos: tato, paladar, audição, olfato e visão, com a utilização de plantas que tenham textura, aroma, cores e sabores peculiares. Com este intuito, está sendo implementado um Jardim Sensorial no IFRS - Campus Porto Alegre. Esse jardim será adaptado para promover a inclusão de pessoas com deficiência, podendo também ser um espaço utilizado para desenvolver atividades de educação ambiental formal e não formal. O presente projeto tem como objetivo analisar as demandas em relação aos temas ambientais, de escolas públicas localizadas nas proximidades do Campus, bem como pesquisar e implementar as adaptações necessárias para a inclusão. Inicialmente foi feito o levantamento e a identificação das escolas públicas presentes nos Bairros Centro Histórico e Cidade Baixa. Das oito escolas existentes, foram selecionadas quatro escolas com a oferta de Ensino Médio, Técnico e EJA. Nessas escolas foi aplicado aos professores um questionário estruturado em três blocos: identificação, onde se busca conhecer as disciplinas ministradas pelos participantes, o tempo de atuação, entre outras informações; educação ambiental, cujo objetivo é verificar se os professores conhecem um jardim sensorial, se na escola existe um espaço que possa ser utilizado para educação ambiental e se alguns conteúdos ministrados poderiam ser explorados nesses espaços; inclusão em que se visa conhecer o público-alvo que participará das atividades relacionadas ao Jardim. Para as adequações do Jardim Sensorial foram observadas as orientações contidas na Lei Federal n° 10.098/2000, também conhecida como Lei de Acessibilidade, bem como na norma NBR 9050/2015. A partir dos dados obtidos nos questionários, serão elaborados roteiros de educação ambiental e materiais de sensibilização para a utilização tanto no Jardim, quanto em oficinas a serem realizadas em escolas. Em relação às adaptações, verificou-se a necessidade da colocação de floreiras que, de acordo com a norma tem que ter entre oitenta e cem centímetros de altura para o acesso dos cadeirantes, de cordas guias que direcionam o caminho a ser seguido e placas em braile com dados sobre as plantas para deficientes visuais, propiciando uma maior autonomia. Espera-se, com essas atividades, contribuir com a conscientização e sensibilização do público alvo contemplando as temáticas ambientais e de inclusão.



Palavras-chave


Jardim Sensorial; Inclusão; Educação Ambiental.

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