Última alteração: 28-02-2019
Resumo
O Jardim Sensorial tem a função de despertar a percepção das pessoas sobre o ambiente através dos cincos sentidos: tato, paladar, audição, olfato e visão, com a utilização de plantas que tenham textura, aroma, cores e sabores peculiares. Com este intuito, está sendo implementado um Jardim Sensorial no IFRS - Campus Porto Alegre. Esse jardim será adaptado para promover a inclusão de pessoas com deficiência, podendo também ser um espaço utilizado para desenvolver atividades de educação ambiental formal e não formal. O presente projeto tem como objetivo analisar as demandas em relação aos temas ambientais, de escolas públicas localizadas nas proximidades do Campus, bem como pesquisar e implementar as adaptações necessárias para a inclusão. Inicialmente foi feito o levantamento e a identificação das escolas públicas presentes nos Bairros Centro Histórico e Cidade Baixa. Das oito escolas existentes, foram selecionadas quatro escolas com a oferta de Ensino Médio, Técnico e EJA. Nessas escolas foi aplicado aos professores um questionário estruturado em três blocos: identificação, onde se busca conhecer as disciplinas ministradas pelos participantes, o tempo de atuação, entre outras informações; educação ambiental, cujo objetivo é verificar se os professores conhecem um jardim sensorial, se na escola existe um espaço que possa ser utilizado para educação ambiental e se alguns conteúdos ministrados poderiam ser explorados nesses espaços; inclusão em que se visa conhecer o público-alvo que participará das atividades relacionadas ao Jardim. Para as adequações do Jardim Sensorial foram observadas as orientações contidas na Lei Federal n° 10.098/2000, também conhecida como Lei de Acessibilidade, bem como na norma NBR 9050/2015. A partir dos dados obtidos nos questionários, serão elaborados roteiros de educação ambiental e materiais de sensibilização para a utilização tanto no Jardim, quanto em oficinas a serem realizadas em escolas. Em relação às adaptações, verificou-se a necessidade da colocação de floreiras que, de acordo com a norma tem que ter entre oitenta e cem centímetros de altura para o acesso dos cadeirantes, de cordas guias que direcionam o caminho a ser seguido e placas em braile com dados sobre as plantas para deficientes visuais, propiciando uma maior autonomia. Espera-se, com essas atividades, contribuir com a conscientização e sensibilização do público alvo contemplando as temáticas ambientais e de inclusão.