Não é de hoje que a humanidade faz uso das plantas medicinais, desde os primórdios elas são utilizadas para “curar” algumas enfermidades. Essa riqueza biológica torna-se ainda mais importante pois está aliada a uma sócio diversidade que envolve vários povos e comunidades, com visões, saberes e práticas culturais próprias. São objetivos deste trabalho: (a) resgate do saber popular sobre o uso de plantas medicinais, (b) realização de oficinas com a comunidade externa para socializar os saberes resgatados. (c) ampliação do horto medicinal do campus, para reprodução, distribuição e permuta de mudas. (d) Elaboração de folders explicativos a respeito das plantas coletadas e catalogadas. A metodologia consta, de trocas solidárias de mudas e saberes junto a produtores de plantas medicinais, estes “eleitos” por meio de indicações das comunidades em geral. Durante a realização do projeto foram confeccionados folders explicativos sobre as plantas, organizamos saquinhos de chás, e sementes (medicinais), que foram distribuídos em feira, na comunidade, por ocasião de eventos, e nas oficinas, a fim de compartilhar com o público nosso trabalho e os saberes que adquirimos sobre as plantas medicinais. As trocas solidárias, são importantes para ampliar o número de espécies de plantas medicinais no horto do Campus Ibirubá, e resgatar os saberes, assim perpetuando esse conhecimento e também fazendo com que não se percam as espécies que são cultivadas. Os resultados, até então obtidos, proporcionam-nos a plena convicção de que o projeto tem importância, tanto para a vida pessoal, quanto para a vida profissional. Além disso, entendemos que a responsabilidade de fazer acontecer deve-se a uma parceria, que una discentes, professores e a comunidade externa. No entanto ressaltamos a necessidade da área das agrárias e da Instituição, se envolverem mais intensamente para que possamos ampliar uma área pouquíssimo explorada e que é muito importante para o futuro da sociedade.