Portal de Eventos do IFRS, 6º Seminário de Extensão (SEMEX)

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Ciranda no Parque
Kellen Oliveira de Freitas, Diovana Borges Fortes, Denirio Itamar Marques

Última alteração: 28-02-2019

Resumo


Este trabalho intencionou-se a realizar contação de histórias e dinâmicas relacionadas à educação ambiental (EA) em espaços não formais, para que alunos dos anos iniciais possam complementar as práticas de ensino da EA do ensino formal, pois a interdisciplinaridade entre conteúdos, ainda é pouco trabalhada. Percebe-se a necessidade de maior comunicação entre instituições, através dos seus agentes para facilitar o uso dos espaços não formais para EA.  Apesar de a EA ser um tema o qual deveria estar integrado às aulas ao longo de todo o período letivo, ainda se trabalha apenas em datas oportunas. Nesta etapa do projeto, conseguiu-se realizar atividades no denominado espaço de trilhas em uma escola do município de Viamão, denominada “Nova Geração”. Esta escola apresenta uma área de sete hectares e situa-se na Rodovia Coronel Acrísio 2010, Viamão/RS. Dentro da área total há espaços verdes reservados a construção e aplicação de projetos ambientais. Após contato com a escola, para o desenvolvimento das ações, houve o preparo das atividades juntamente com as professoras e coordenação pedagógica da escola. No decorrer das atividades do projeto observou-se, que os alunos com maior contato com a natureza, sendo ela por horta em casa, animais ou até mesmo a compreensão dos pais, apresentaram boas noções de conscientização com a relação do homem e a natureza. Já foi possível desenvolver ações com os alunos dos primeiros anos e ainda, ampliou-se a pedido da escola um trabalho com o 6º ano, adaptando-se à faixa etária as ações de contação de histórias. Após momento de contação de histórias é possível trabalhar na trilha a observação e discussão dos aspectos naturais de fungos e plantas, integrando com o conteúdo que eles aprenderam em aula. Para os alunos do 1º ano os registros limitam-se a desenhos de suas percepções ambientais. Para além do desenvolvimento das atividades, observa-se que a comunicação entre os atores é essencial para que a EA seja desenvolvida, em um simples ato que é desenhar ou uma breve caminhada para observar aspectos biológicos da natureza, se tem o lúdico de tudo que é explicado em sala de aula. Os resultados preliminares permitem inferir que atividades como esta podem contribuir para o despertar sensorial dos alunos e se trabalhando outros métodos de ensino, a criança tende a perceber o meio ambiente com naturalidade e parte deste.

 


Palavras-chave


Educação Ambiental; Interdisciplinaridade; Percepções.

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