Este trabalho faz parte de um estudo realizado no projeto Afrocientista, que é uma proposta de iniciação científica e visa aprofundar estudos étnico-raciais, entre outros objetivos. O empoderamento negro é um processo profundo de resgate e valorização das raízes culturais e históricas dos povos afrodescendentes. Ao redescobrir suas raízes, as comunidades negras revigoram sua identidade cultural e desenvolvem uma maior capacidade de enfrentamento diante dos desafios contemporâneos. Essa reconexão, promove um senso renovado de dignidade e orgulho, permitindo que as tradições e valores ancestrais inspirem e guiem as ações e estratégias para a superação de adversidades. O empoderamento negro, fundamentado na ancestralidade, é crucial para impulsionar a justiça social, destacando a importância das contribuições culturais afrodescendentes na construção de uma sociedade mais equilibrada, onde a riqueza cultural é reconhecida e celebrada.. Reconhecer e valorizar as raízes culturais fortalece o senso de identidade e capacita indivíduos e comunidades a enfrentarem desafios com maior segurança e determinação. Essa revitalização das tradições ancestrais não só enriquece o presente, mas também contribui para uma sociedade mais justa e inclusiva. No entanto, o empoderamento negro não é apenas uma busca por justiça e equidade, mas também uma celebração da riqueza cultural e da sabedoria herdada de gerações passadas.O objetivo desta pesquisa é destacar a riqueza da ancestralidade, valorizar suas qualidades e explorar a principal lembrança que ela nos oferece, além de evidenciar a importância crucial desse legado na formação da identidade e na construção do futuro. Este trabalho foi desenvolvido por meio pesquisa bibliográfica e produção textual argumentativa a partir de análises individuais e coletivas no grupo Afrocientista. Algumas das  fontes utilizadas para a pesquisa, e que forneceram uma base sólida para a análise e compreensão do tema, foram: o livro Ponciá Vicêncio, de Conceição Evaristo, o documentário O que é ancestralidade e o que ela pode nos ensinar sobre nós mesmos, o Podcast Mano a Mano, do Mano Brown com a participação de Sueli Carneiro, e o texto Diversidade étnico-racial no IFRS, de Alba Cristina Salatino e Jade Monteiro. Mediante a seleção das fontes, buscamos construir uma visão aprofundada e fundamentada sobre o assunto, assegurando rigor acadêmico e clareza na apresentação dos resultados. Exaltar a ancestralidade da população negra é reconhecer um legado rico e diversificado, que se reflete em vários aspectos da vida cotidiana. Exemplos disso incluem a preservação de línguas tradicionais africanas, a culinária, rituais e cerimônias religiosas. Esses elementos são heranças da riqueza cultural e da importância da ancestralidade na formação da identidade negra e brasileira.Em conclusão, o empoderamento negro, alicerçado na ancestralidade, representa um caminho vital para o resgate e valorização das raízes culturais afrodescendentes.