Última alteração: 27-12-2024
Resumo
Este trabalho contextualiza a situação das enchentes no Rio Grande do Sul, no ano de 2024, destacando a gravidade do desastre e a necessidade urgente de medidas eficazes para lidar com suas consequências. Por isso, tem por objetivo investigar a aplicabilidade de diversas tecnologias para mitigar os efeitos da enchente e apoiar as comunidades afetadas pelas inundações de maio de 2024 no estado. Esta pesquisa se deu no formato de um texto, enviado para o edital do IFRS sobre as Memórias da Catástrofe Climática, e foi desenvolvido por estudantes do curso técnico em informática integrado ao ensino médio do IFRS Campus Osório, com o objetivo de educar a população sobre o uso dessas tecnologias e inspirar iniciativas futuras para fortalecer a resiliência das comunidades diante de desastres naturais, permeando desde o uso de tecnologias cotidianas, como o Crowdsourcing Google e redes sociais, até o uso de tecnologias militares, como os drones da Força Aérea Brasileira. Também é traçado um paralelo com outros desastres naturais ao redor do mundo, como o furacão Katrina, no ano de 2005, e o rompimento da barragem em Mariana, que aconteceu em Minas Gerais no ano de 2015, analisando como tecnologias semelhantes foram utilizadas em diferentes contextos para mitigação desses grandes desastres. O foco do trabalho está investigação dos recursos utilizados de forma efetiva no estado, detalhando o uso de drones para operações de resgate, plataformas de GPS para mapear áreas afetadas e redes sociais para coordenação de doações, além das formas utilizadas para comunicação de emergência, e dos mais diversos auxílios prestados à comunidade. Os resultados apresentam as categorias de auxílio identificadas, como a proteção e resgate de animais, o estabelecimento de abrigos, o cadastro de resgatados, e as diversas formas de doação e assistência governamental, evidenciando como a aplicação das tecnologias mencionadas beneficiou diretamente as comunidades afetadas, facilitando o socorro e a recuperação. Por fim, o trabalho ressalta a importância de integrar tecnologias avançadas na gestão de desastres, promovendo a superação comunitária e preparando melhor as áreas vulneráveis para enfrentar futuros eventos climáticos extremos.