Inserido no contexto da promoção social e psíquica de um bem-viver, “Meu Corpo é Padrão?!” é um projeto de ensino desenvolvido no campus Osório que tem por objetivo problematizar a relação dos participantes (Ensino Médio integrado ou demais membros da comunidade acadêmica) com o padrão de beleza socialmente estabelecido. Além disso, ele visa problematizar como esses padrões influenciam a saúde e a relação dos participantes com o próprio corpo. Para tanto, indagamos de que forma este padrão afeta as emoções dos participantes, se percebem como correspondentes a ele, buscando identificar o quão satisfeitos ou insatisfeitos estavam com sua imagem corporal. Isso se faz necessário já que a puberdade traz desafios, às mudanças corporais marcam o fim da infância e a entrada em outro status social. Por conseguinte, ações como essas contribuem para melhorar a formação da comunidade acadêmica do campus e do ambiente escolar. Em continuidade, apresentamos como metodologia a criação de espaços de diálogo e de socialização por meio de rodas de conversa e de utilização de dinâmicas de grupo. Desse modo, em três encontros, são tratados temas como imagem corporal, mídias e práticas que contribuem com a saúde e qualidade de vida. Isso  gera espaços nos quais os participantes podem olhar para si, de uma maneira mais particular e íntima, mostrando que as diferenças existem, mas que são elas que tornam todos diversos e únicos. Para finalizar, neste ano, o projeto encontra-se em sua segunda edição. Os resultados decorrentes das iniciativas empreendidas pelo projeto têm se revelado tanto em aspectos qualitativos quanto quantitativos. Até o presente momento, verificou-se a necessidade criação de um perfil na plataforma de mídia social "Instagram" (@corpopadrao). Nesse espaço, busca-se promover, dentre outras ações, a disseminação de informações pertinentes ao projeto, bem como a divulgação dos registros documentados durante os encontros. Destaca-se ainda o recebimento de valiosos feedbacks positivos, intrínsecos à rica carga de sensibilidade que os acompanha. Essas abordagens criam oportunidades para os participantes refletirem sobre si mesmos de maneira mais pessoal e profunda, evidenciando que as diferenças não apenas existem, mas também são as responsáveis por tornar cada indivíduo singular e único. Torna-se evidente, por meio das ações propostas e das que estão em planejamento, o comprometimento em estabelecer espaços e momentos de integração e socialização. Tais espaços têm como objetivo primordial a manutenção contínua dos laços entre os membros da comunidade do Campus e contribuir com o bem-estar e a qualidade de vida da sociedade, visto que quem participa se (trans)forma integralmente e se torna multiplicador dessas transformações.