Portal de Eventos do IFRS, 7º SALÃO DE PESQUISA, EXTENSÃO E ENSINO DO IFRS

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Oficina TecnoMaker 4.0: monitoramento da atividade de extensão
Ana Carolina Velloso de Almeida, Fernanda Antoniolo Hammes de Carvalho, Raquel de Miranda Barbosa, Serguei Nogueira da Silva, Antonella Manuela Gonzalez Cuello, Beatriz Cabral de Andrade, Cássia Pinheiro Silveira

Última alteração: 21-11-2022

Resumo


A Oficina TecnoMaker 4.0 está inserida no projeto “Pensamento computacional, Cultura maker e Robótica Educacional no contexto da Economia 4.0: uma proposta para o Ensino Fundamental da cidade do Rio Grande/RS”, iniciado em janeiro de 2021, com término em dezembro de 2022. Na sua terceira edição, objetivando a iniciação tecnológica dos estudantes com metodologias ativas e do trabalho colaborativo, a ação extensionista tem fundamento teórico-prático, explorando o  pensamento computacional, a robótica educacional e a construção de objetos por prototipação, utilizando gamificação, programação, aprendizagem baseada em problemas e aprendizagem baseada em projetos, fazendo o uso de ferramentas como o Scratch e o Tinkercad. No total são quatro turmas, atendidas em um encontro semanal no contraturno escolar, totalizando 30 horas de curso. As atividades são elaboradas e desenvolvidas pelos  bolsistas, estudantes do IFRS - campus Rio Grande, sob supervisão dos professores e coordenador do projeto. Através da Secretaria Municipal da Educação (SMEd), as vagas são oferecidas a alunos do 8º e do 9º anos da rede municipal de ensino, tendo sido atendidos até o momento duzentos e cinquenta e oito alunos de trinta escolas. Diante da pandemia COVID 19, a primeira oficina foi realizada virtualmente, e as demais no formato presencial no Centro de Iniciação Tecnológica (CITEC), do IFRS - campus Rio Grande. Considerando que projetos de extensão não revelam automaticamente em uma dinâmica pedagógica de conduta exitosa, ocorre o monitoramento e avaliação das oficinas. Num recorte do monitoramento, os dados da avaliação diagnóstica qualitativa, a partir das percepções dos estudantes, revelam que são expectativas acerca da oficina: que seja boa, divertida, lugar de aprendizagens novas e  possibilidade de convívio e de novas amizades. A análise também aponta que são impactos da participação: a construção de competências para o mundo do trabalho/empregabilidade, o certificado é ganho para o currículo, a motivação para estudar/atuar na área, a preparação para o futuro acadêmico, a construção de competências para viver e conviver em uma sociedade tecnológica e a ampliação do conhecimento, inclusive atingindo as crenças de autoeficácia na área. Concluindo, é possível inferir que a oficina, tal como planejada e a partir de adaptações metodológicas contínuas, vai ao encontro das percepções dos participantes, contribuindo para a motivação e permanência, e para o desenvolvimento de aspectos cognitivos e socioemocionais através da iniciação tecnológica, atendendo ao objetivo do projeto do qual emerge.

Palavras-chave


Extensão; Formação tecnológica; Acompanhamento; Adaptações pedagógicas

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