Os estudos dirigidos às situações de autismo no Ensino Médio e Superior, ainda são escassos, uma vez que o movimento de inclusão escolar iniciado nos anos 2000, recentemente está matriculando estes sujeitos em graus mais elevados na sua escolarização. Alguns estudos apontam que o processo de escolarização de alunos com autismo não se completa e que poucos alunos chegam ao Ensino Médio. O objetivo do estudo consiste em fornecer subsídios às práticas e formação docente face à escolarização de estudantes com autismo matriculados nos cursos de ensino médio e superior do IFRS - a partir do compartilhamento de saberes e práticas identificados na literatura acadêmica. A metodologia da pesquisa é de abordagem qualitativa, com base em pesquisa bibliográfica, cujo instrumento de coleta de dados foram os periódicos da Capes e da Scientific Electronic Library Online (Scielo). Em relação ao site da Scielo, inicialmente foi feito até o mês de agosto uma busca nos artigos sob o denominador Transtorno do Espectro Autista (TEA) e foram encontrados 180 artigos. Em uma segunda garimpagem, utilizamos como termos de exclusão os que se referem a diversas áreas que não a da educação. Dentre os incluídos na área educacional, foram declinados os que se referiam ao diagnóstico, criança, infância, ensino fundamental, séries iniciais e finais, ensino municipal. Por enquanto, os resultados parciais, consistem na obtenção de cinco artigos, no portal da Scelo. Em continuidade, buscamos artigos sob o denominador autismo. Como critério de seleção, foram selecionados os resumos dos artigos das revistas de educação. Neste caso, foram encontrados 67 títulos. Destes, foi feita uma nova apuração, quando buscamos os artigos associados ao ensino Médio e/ou Superior, o qual foram encontrados dois. No portal da Capes, aplicou-se o mesmo processo com os termos de exclusão e inclusão de artigos, de modo que em relação ao Transtorno do Espectro Autista (TEA), foram apurados 09 artigos e sob o denominador autismo, encontramos dois. As frases dos artigos que nos interessam terão como conteúdo: escola, práticas pedagógicas, práticas educacionais, métodos, conteúdos, avaliação, recursos, flexibilidade curricular, temporalidade, terminalidade específica, adaptação curricular, acessibilidade, tecnologias assistivas, ou seja, toda prática escolar e docente que se ativesse na promoção da inclusão do aluno. Como considerações finais, a pesquisa está em andamento, de modo que existem em torno de 20 artigos para serem lidos e analisados, cujo foco serão as práticas pedagógicas. Acreditamos que será um estudo e pesquisa de imensa relevância, tendo em vista que existem muitas indagações sobre como ensinar e atender jovens com autismo no seu processo de escolarização. O mais importante é que sim, todos podem aprender!