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O bosque, passos e processos metodológicos.
Última alteração: 04-12-2022
Resumo
O Bosque da Educação Popular e da Reforma Agrária nasce como ideia, a partir dogrupo de trabalho do convênio de cooperação Instituto Educar e IFRS-CâmpusSertão, de se constituir um espaço de implantação, construção, estudo, pesquisa ecomo um “lugar” futuro da sociabilidade, da diversidade, da inclusão e de alguns dosprincipais princípios da educação popular. A concepção da reforma agrária incentivaesse projeto, bem como o plano nacional proposto pelo MST de cultivar em 10 anoscerca de 100 milhões de árvores, nesse contexto são necessárias algumas técnicasde cultivo como o adensamento florestal, que segundo a bibliografia recente,propicia uma “espécie” de cobertura de solo, assim evitando espécies indesejáveis ecoadjuvando espécies nativas que estão no local. O objetivo deste projeto visaespecialmente a interação social das pessoas que utilizam o espaço do campus,tendo um local de construção da teoria/prática e discussão dos conceitos quepermeiam este trabalho, fornecendo o acesso a espécies que normalmente estariamem florestas nativas ou biomas. Para tal se procura “naturalizar” alguns aspectosque possibilitem a convivência das espécies vegetais e humanas. O projeto foipensado a partir da análise de recursos disponíveis, bem como o terreno,disponibilidade de água, clima, e a logística necessária, determinando-se todas asetapas de acordo com o tempo disponível, visando a conclusão em 3 anos. A áreatotal do projeto é de 2474,99 m2, sendo que em primeiro momento foi feita ademarcação da área, realizando o levantamento de dados (quantidade de mudas eadubação necessárias). As mudas que serão implantadas são espécies nativasarbóreas e frutíferas, além de ervas aromáticas e flores perfumadas, também seráinstalado um sistema de irrigação por declividade e gotejamento para possibilitar aumidade das mudas recém transplantadas, bem como as condições necessáriaspara o crescimento inicial. A referência que se pretende introduzir além dosconceitos, são a permacultura e agrofloresta como suporte teórico ao bosque na suaparte botânica e seleção das espécies, bem como acombinação/complementaridade com frutíferas nativas e jardins sensoriais. Alémdos fatores sociais que esse projeto apresenta como potencialidades (pensando arelação homem/sociedade/natureza), proporciona um espaço de pesquisa, ensino eextensão na área agronômica, possibilitando o acompanhamento da interaçãohomem-solo-planta, o seu desenvolvimento, além das técnicas de plantio eadubação, com a possibilidade de replicar esse conhecimento. Nessa perspectiva oprojeto se constitui como “um laboratório a céu aberto”, “lugar” e “espaços” deeducação e discussão da: a) sociabilidade e socialidade / diversidade (questãocultural, biológica) / acessibilidade e inclusão diferentes acessos-saberes /construção do conhecimento; b) ciência (processos de gestão, planejamento,execução e avaliação / registros/análises/sistematização / solo, ciências florestais,classificação botânica, adaptação e resiliências dos espaços para formação debosques/matas nativas); c) transversalidades futuras: reconstrução da paisagem,disseminação das ideias e construção do conhecimento e saberes / acessibilidadee discussão conceitual: sociedade, natureza, cultura, educação e reeducação
ambiental. O projeto de ensino poderá se constituir e dialogar com outros processosna pesquisa e na extensão, para além da educação e do ensino.
ambiental. O projeto de ensino poderá se constituir e dialogar com outros processosna pesquisa e na extensão, para além da educação e do ensino.
Palavras-chave
Agrofloresta; Bosque; Permacultura
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