Com o intuito de proporcionar aos licenciandos a imersão na sala de aula com práticas de regência e intervenção pedagógica em escolas públicas, o MEC criou através da Política Nacional de Formação de Professores, no ano de 2018, o Programa de Residência Pedagógica (PRP). O mesmo, implementado pela CAPES/FNDE, chegou ao Campus Canoas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS - campus Canoas) em novembro de 2020, contemplando 20 bolsista, dois coordenadores de área (na instituição de ensino) e dois preceptores (nas escolas parceiras). Os bolsistas estão divididos em dois grupos de 10 alunos cada,  com duas escolas participantes, uma municipal de ensino fundamental e outra estadual de ensino médio, ambas localizadas no município de Canoas/RS. O presente relato trata das experiências dos bolsistas atuantes na escola estadual de ensino médio, onde o objetivo inicial foi a retomada de conteúdos com três turmas de 3º ano do Ensino Médio, visando o preparo destes para realização do Exame Nacional Ensino Médio (ENEM), ainda em 2021.  As práticas docentes aconteceram através das plataformas Google Meet e Classroom, com disponibilização de materiais, aulas síncronas e oficinas de reforço escolar. Ao longo dos módulos do programa,  devido a alguns decretos do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, foram necessárias adaptações em relação às práticas docentes e a criação do Projeto: oficinas online de preparação para o ENEM.  Logo foi necessário a divisão do grupo de bolsistas da escola estadual, em dois grupos de 5, atuando um grupo com reforço escolar e o segundo com o Projeto apresentado. O presente grupo é responsável pela elaboração dos encontros  das oficinas online de preparação para o ENEM, que acontecem toda terça-feira no contraturno dos estudantes, possibilitando aos mesmos um momentos extra de estudo. Como ponto principal para destacar sobre a experiência como bolsista no Residência Pedagógica, é o fato de trabalhar com os estudantes durante a pandemia, levando em consideração as necessidades e contextos de cada aluno. Este momento é, sem dúvida, um dos mais delicados para educação pública, tornando ainda mais relevante a atuação do programa como uma rede de apoio extra para a escola, desenvolvendo práticas diferenciadas visando o melhor aproveitamento dos estudantes. Para os licenciandos, atuar em sala de aula durante a pandemia se tornou uma experiência única durante a formação, dando maior suporte para o futuro e a certeza sobre a profissão escolhida. Além das trocas entre a escola e o IFRS, é importante destacar que a atuação do projeto na escola é de grande ajuda para a divulgação da nossa instituição, a disseminação do ensino público e o desenvolvimento da qualidade dentro do IFRS.

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