Última alteração: 02-02-2022
Resumo
O projeto de ensino Tinga Talks - Conversation Club propõe complementação às atividades regulares de ensino de língua inglesa desenvolvidas nos currículos dos cursos do Campus Restinga do IFRS – que enfocam sobretudo a habilidade leitora –, oportunizando um espaço para a prática da habilidade oral. Com o objetivo de melhorar a fluência e a qualidade da produção oral dos participantes através da oportunização de espaço para livre adesão dos interessados na prática da habilidade conversacional em língua inglesa, independentemente do nível de fluência, a proposta de “clube” se diferencia de um curso convencional no sentido de menor formalidade e maior flexibilidade quanto aos assuntos abordados e aos interesses dos(as) participantes. Desenvolvido a partir do edital de Bolsas de Ensino do IFRS, o projeto conta com equipe executora composta por duas docentes e duas bolsistas do EMI, que se reúnem semanalmente para planejar os encontros a partir de temas geradores de interesse da comunidade, discutir abordagens diversificadas para a prática da oralidade e propor postagens relacionadas ao inglês no perfil do projeto no Instagram. As sessões, realizadas quinzenalmente, via Google Meet, com tópicos de conversação escolhidos pelos(as) participantes e também por nós mesmos, têm revelado o interesse e a relevância de espaços como este no ambiente escolar, oportunizando a integração entre estudantes e servidores do campus e a aprendizagem colaborativa a partir da efetiva prática da língua inglesa. A partir das reuniões realizadas, percebemos que estudantes com menos costume de se comunicar em inglês tendem a falar menos em reuniões que abrangem temas que impliquem em contação de história, ou ainda temas que os façam falar por mais tempo. Pessoas mais tímidas também acabam tendo mais dificuldade de falar nas reuniões, preferindo apenas escutar. O uso de ice breakers foi uma maneira de fazer com que aqueles que normalmente não falam muito se sentissem mais à vontade para falar também, o que geralmente quebra um pouco o silêncio e deixa as pessoas mais motivadas a participarem ativamente das sessões. Com o andamento das sessões percebemos um grande avanço em relação aos estudantes que frequentam os encontros desde o início. Aqueles que tinham mais vergonha ou medo de se expressar passaram a falar com mais frequência e até mesmo ligar as câmeras durante as sessões.