Portal de Eventos do IFRS, 6º SALÃO DE PESQUISA, EXTENSÃO E ENSINO DO IFRS

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Controle de azevém com clethodim e quizalofop-p-ethyl associados a 2,4D e triclopyr
Alisson Matias Hahn, Anderson Luis Nunes, Júlia Loss Ribas, Leonardo Frosi, Ana Paula Hahn, Felipe Bagnara, Paula Cristina Rossatto, Monique Montano Webber, Lênio Maschio, Juliara Floriano dos Santos, Matias Manica, Valéria Boito da Silva, Mateus Gasparetto

Última alteração: 16-11-2021

Resumo


As plantas daninhas afetam de forma significativas as culturas de interesse agrícola, por esse motivo faz-se necessário seu controle visando maiores produtividades para não só aumentar a renda do agricultor, mas suprir as demandas que crescem constantemente. O cenário das lavouras varia, mas na grande maioria se fazem presentes plantas monocotiledôneas e dicotiledôneas simultaneamente tornando o manejo mais complexo. Aliado a isso a resistência de biótipos de plantas de Digitaria insularis (Capim Amargoso), Lolium multiflorum (Azevém) e Conyza spp. (Buva) ao glyphosate faz com que o agricultor busque por alternativas. A utilização de inibidores da Acetil Co-A Carboxilase (ACCase) associados a mimetizadores de auxina pode apresentar antagonismo. O objetivo do trabalho é avaliar o controle de azevém com a associação dos herbicidas inibidores da ACCase quizalofop-p-ethyl e clethodim quando aplicados juntos dos mimetizadores de auxina 2,4-D e triclopyr. Foram conduzidos três experimentos à campo no município de Sertão, Rio Grande do Sul, foi utilizado o delineamento experimenta de blocos casualizados. Foram geradas 6 curvas de dose-resposta com os herbicidas quizalofop-p-ethyl (50 g i.a. L-1), clethodim (240 g i.a. L-1) além da mistura formulada clethodim + quizalofop-p-ethyl (240 + 50 g i.a. L-1). As doses para quizalofop-p-ethyl foram: 540: 810; 1080; 1620; 2160 ml ha-1. Para clethodim foram: 225; 337,5; 450; 675; 900 ml ha-1. Para a mistura formulada foram: 225; 337,5; 450; 675; 900 ml ha-1. Todas estas doses sempre eram associadas a 2,4D (1005 g e.a ha-1) ou triclopyr (720 g e.a. ha-1).  Quando usada a mistura formulada clethodim + quizalofop-p-ethyl junto de alguma auxina sintética não houve interferência no controle do azevém no estádio do início do florescimento. Neste mesmo período houve uma maior interferência no quizalofop-p-ethyl quando adicionado triclopyr. Para mitigar o efeito da mistura de clethodim com 2,4-D deve ser utilizado o inseticida de malathion, já com triclopyr utiliza-se glyphosate. A associação de quizalofop-p-ethyl com triclopyr deve ser feita apenas na presença de glyphosate. A mistura formulada de clethodim + quizalofop-p-ethyl quando adicionado algum herbicida auxínico, pode ser usado tanto glyphosate quanto malathion para mitigar o antagonismo.  Todas associações que continham inibidores da ACCase com memetizadores de auxina apresentaram diminuição da eficiência, quando comparados aos tratamentos isolados.


Palavras-chave


Antagonismo. Auxina. Azevém.

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