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DESENVOLVENDO O PROJETO LADY BLUNT: TEORIA E PRÁTICA INSTRUMENTAL DO VIOLINO EM MODO REMOTO
Última alteração: 04-02-2021
Resumo
O projeto "Lady Blunt: Teoria e prática instrumental do violino" foi realizado pela primeira vez de maneira remota no ano de 2020, por limitações de distanciamento causadas pelo Covid-19. Com algumas semanas de planejamento para essa nova modalidade de ensino, deu-se início às aulas a distância, motivadas pelo engajamento dos participantes anteriores, uma vez que o projeto vem ocorrendo desde 2017. Problemáticas previstas, ou não, surgiram ao longo do desenvolvimento dos alunos para com o instrumento e seu aprendizado online, assuntos que serão discutidos neste trabalho. O projeto tem como objetivo conceder maior acessibilidade a um instrumento considerado erudito e promover sua cultura, assim alcançando um maior público e aumentando seu reconhecimento. Ademais, o presente trabalho visa demonstrar, em um grande âmbito, a monitoria de um projeto de música em caráter virtual. Cada bolsista ficou responsável por um grupo de alunos, selecionados a partir do seu nível de experiência. As aulas são feitas semanalmente, sem a participação da orientadora do projeto, e têm duração média de uma hora, elaboradas em uma sala virtual do Google Meet. Os alunos possuem autonomia de reagendar suas aulas por indisponibilidade ou motivos pessoais, e de realizá-la de forma coletiva ou individual. Atualmente, sete participantes estão ativos no projeto. De modo complementar, os bolsistas estudam teoria e prática do instrumento e preparam formas de atuação para posteriormente serem aplicadas com os discentes. Nas aulas, utilizam recursos online, tal como softwares de notação musical e partituras, a fim de desenvolver o repertório dos alunos e treinar seu ouvido. Além disso, anotam dificuldades e apontam o andamento das aulas para concluírem o que deve ser desenvolvido nas próximas com a orientadora. Aspectos como postura, movimentação e altura do arco, posição dos dedos nas cordas, leitura das notas, entre outros, são trabalhados para atingir maior proficiência e um som mais limpo. Conclui-se que o método não é completamente adaptável, por desajustes de rotina e falta de confortabilidade dos alunos. Visto isso, ocorreram-se algumas desistências. Igualmente, dificuldades surgiram para manusear o instrumento e atingir sua afinação, questão aprimorada com o passar do tempo por instruções verbais e demonstrações de uso das cravelhas e microafinadores do instrumento nas aulas, de acordo com a qualidade do som apresentado. Com um mês de aulas completados, o aproveitamento dos alunos tem se mostrado significativo.
Palavras-chave
Violino. Ensino remoto. Prática instrumental.
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