Tamanho da fonte: 

O projeto começou informalmente em 2017, tendo sido oficializado em 2018, como um projeto de ensino, e, em 2019 como projeto de extensão, como uma forma decontribuir para o desenvolvimento cultural da comunidade por meio do ensino da teoriamusical e da prática instrumental coletiva do violino, tendo como referencial teórico e derepertório o Método Suzuki (Método criado por Shinichi Suzuki para ensinar a teoria musicale como tocar o violino no Japão, que parte de um pressuposto de que todos podem aprender). Até este ano, o projeto foi realizado de forma presencial com encontros semanais no IFRS -Campus Alvorada, mas devido à pandemia de COVID-19, como alternativa à interrupção total do projeto, optamos por desenvolvê-lo de modo remoto. O presente trabalho consiste em uma análise comparativa entre o projeto em 2020, com as aulas remotas, e seudesenvolvimento nos anos anteriores, com as aulas presenciais, apresentando aspossibilidades, os desafios, as vantagens e as desvantagens encontradas pelos bolsistas. Entreas vantagens e possibilidades, destacamos que, este ano, os bolsistas ganharam maisautonomia para desenvolver suas próprias aulas, bem como ofertá-las em horários maisflexíveis com seus alunos, facilitando a rotina diária dos alunos com aulas com menos de umahora de duração quando necessário. Tendo em vista a impossibilidade de encontrospresenciais, optamos pelo uso do Google Meet , para a realização das aulas, assim como devários outros softwares gratuitos para composição de partituras musicais e de exercícios paraos alunos. Concluindo, a nova forma de ensino a qual a orientadora e os bolsistas do projetotiveram de se adaptar é menos eficiente tanto para a experiência dos discentes, quanto dosdocentes, possivelmente por não ser algo ao que estamos acostumados, é mais difícil explicaralgumas especificidades do violino, como a afinação ou o treino auditivo, mas ainda é melhordo que simplesmente cessar.

Violino. Teoria Musical. Ensino Remoto.