Portal de Eventos do IFRS, 5º SALÃO DE PESQUISA, EXTENSÃO E ENSINO DO IFRS

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LABORATÓRIO DE APRENDIZAGEM EM FORRAGICULTURA COM CULTIVARES MEGATHYRSUS MAXIMUS NA REGIÃO DO PLANALTO MÉDIO DO RIO GRANDE DO SUL.
William Santiago, Jorge Portela, Taísa Fernandes

Última alteração: 25-01-2021

Resumo


O projeto do Laboratório de aprendizagem em forragicultura com cultivares Megathyrsus maximus na região do Planalto Médio do Rio Grande do Sul tem em parceria com a EMBRAPA gado de corte, o objetivo de, estudar e demonstrar aos alunos, técnicos, professores e agricultores os benefícios do uso desse recurso forrageiro. A planta não é muito difundida na região Sul do país, porém caracteriza-se como uma gramínea que pode possibilitar elevadas taxas de produção de forragem do final da primavera ao outono. Período em que o uso da terra é muito demando para o cultivo de grãos e com isso as áreas para produção de forragem se tornam escassas. O laboratório também busca a vivência a campo de alunos que estão e que irão cursar as disciplinas de forragicultura, podendo estes ver na prática as condições de estrutura de dosséis. Os tratamentos compõem cinco cultivares Aruana, BRS Quênia, BRS Tamani, BRS Zuri e Gatton panic e quatro repetições. Os pastejos ocorrem seguindo metas de altura para início e término conforme as cultivares, sendo Aruna, Tamani e Gatton de 60 a 25 cm e Quênia e Zuri de 70 a 35 cm. A área experimental foi preparada com o uso de gradagens pesada e leve em final de outubro de 2020, seguido da demarcação parcelas que se encontram distribuídas em um delineamento em blocos ao acaso, com cinco tratamento e quatro blocos.  As parcelas apresentam dimensões de 12 por 15 metros, área de 180 m² e compõem 20 unidades experimentais. Para acesso dos animais as parcelas ou piquetes foram alocados um corredor longitudinal e outro transversal com quatro metros de largura e no cruzamento dos mesmos, foi reservado área para manobra de máquinas e bem-estar na condução do rebanho ser utilizado na realização dos pastejos.  As adubações de base serão realizadas após a germinação da cultivares devidos fatores operacionais e pôr a área apresentar níveis elevado de fertilidade.  Outras atividades em execução envolvem a construção de cercas que irá dividir as parcelas e possibilitar o controle dos animais em pastejo previsto para a segunda quinzena de janeiro de 2021. As mensurações a serem realizadas na pastagem nas condições de pré-pastejo englobam produção e composição de forragem, altura de dossel e densidade de perfilhos e, em pós pastejo, a demografia de perfilhos seguido do monitoramento das alturas do dossel forrageiro a cada três dias.

Palavras-chave


forragem, Megathyrsus, pastagem

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