Não é raro ouvirmos que um dos maiores desafios enfrentados pelos docentes é fazer com que os alunos saiam de suas posições passivas e se envolvam nas atividades propostas em sala de aula. Para estimular os alunos a exercerem um papel ativo na aprendizagem de língua inglesa, uma estratégia possível é o júri simulado. Este consiste em uma proposta didático-metodológica baseada em metodologias ativas que permite aos participantes simularem um tribunal judiciário para argumentarem sobre uma determinada situação. O principal objetivo deste trabalho é analisar o uso do júri simulado como uma estratégia de ensino de língua inglesa, visando que os alunos em nível intermediário ou avançado aprendam e trabalhem em torno das competências linguísticas em língua inglesa, isto é, a capacidade de ler, escrever, ouvir e falar no idioma. O júri simulado se fundamenta no método role playing (em português, dramatização ou interpretação de papéis), que consiste na encenação de uma situação hipotética por duas ou mais pessoas, em que os papéis são vividos tal como seria na realidade. Esta abordagem vem sendo utilizada em inúmeros cenários pedagógicos com intuito de estimular a aprendizagem e envolve uma cadeia de processos que visa como ato final uma apresentação na qual os alunos terão que interpretar seus respectivos papéis, neste caso, juiz, vítima(s), advogado(s) de defesa, advogado(s) de acusação, testemunha(s), réu(s) e júri popular. Para tanto, a proposta envolve o estudo sobre o vocabulário temático a partir de fragmentos de séries, filmes e outros materiais, além de discussões, construção de roteiros, ensaios e outros. Espera-se, com este trabalho, verificar que o uso do júri simulado nas aulas de inglês é uma via possível para uma prática eficiente e significativa das competências da língua inglesa, além de outras habilidades essenciais na formação do estudante.