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Caracterização da produção científica e tecnológica dos Institutos Federais: o caso do IFRS Campus Osório
Rafaela da Silva Andreoli, Roberta dos Reis Neuhold

Última alteração: 09-12-2019

Resumo


Em 2018, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, junto com os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, completou dez anos, com 644 unidades distribuídas por 568 municípios brasileiros, em um processo inédito de interiorização da educação profissional federal. Entre os objetivos e finalidades previstos em sua lei de criação, encontrava-se o de articular atividades de ensino, pesquisa e extensão, fomentando atividades articuladas com a realidade do seu entorno e comprometidas com o desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional. Depois de uma década, são dispersos os estudos que façam um balanço da repercussão da produção científica e tecnológica da Rede Federal e, mais especificamente, dos Institutos Federais nos contextos sociais, econômicos e culturais em que estão inseridos. Esse é justamente o objetivo deste trabalho, que vem mapeando e caracterizando as atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas no Campus Osório do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS). A investigação partiu da coleta de dados sobre os projetos de pesquisa, ensino e extensão realizados no campus desde a sua fundação, tendo como principais fontes de pesquisa o Sistema de Informação e Gestão de Projetos (SIGProj), o site do IFRS e os arquivos físicos das direções da instituição. No total, foram identificados 368 projetos realizados durante o período analisado, sendo 180 de pesquisa. Esses últimos, em fase mais avançada de análise, foram caracterizados a partir do perfil do pesquisador (gênero e titulação), duração, área do conhecimento e tipo de pesquisa. Diagnosticou-se que todos os projetos são executados por servidores com pós-graduação, sendo a maioria mulheres, que respondem pela coordenação de 70% dos projetos identificados. Em relação à área de conhecimento, destaca-se a de Ciências Humanas (24,7%), seguida de Ciências Sociais Aplicadas (20,5%) e Ciências Exatas e da Terra (17,3%). Os dados, ainda em fase de tratamento, já evidenciam a presença significativa de pesquisas aplicadas, muitas das quais estruturadas em estudos de caso desenvolvidos na região.

Palavras-chave


Produção científica e tecnológica; Desenvolvimento regional; Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.

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